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Ministério Público arquiva denúncia de crime ambiental contra Engenho Triunfo

O Ministério Público decidiu encerrar uma denúncia por crime ambiental contra o Engenho Triunfo, com base em um relatório da Sudema, órgão ambiental da Paraíba. O relatório concluiu que não há evidências de contaminação decorrente do uso de ureia como herbicida e que não houve danos ambientais permanentes.

A denúncia foi apresentada por Franklin Felizardo da Silva Barboza através da Ouvidoria do Ministério Público da Paraíba em setembro de 2023, alegando que o Engenho Triunfo, localizado em Areia-PB, estava utilizando agrotóxicos que afetavam suas plantações.

Em resposta, o Engenho Triunfo afirmou por meio de comunicado que não utiliza agrotóxicos via drones, como alegado na denúncia, mas sim contrata especialistas para aplicar fertilizantes à base de nitrogênio em suas terras, prática distinta do que foi descrito na acusação.

A empresa também admitiu um incidente de deriva, no qual o excesso de fertilizante causou uma queimadura superficial temporária em uma pequena área do Engenho e de uma propriedade vizinha, sendo rapidamente controlado. Além disso, destacou a diferença entre fertilizantes, que beneficiam as plantas, e agrotóxicos, que demandam precauções específicas, salientando que o uso de fertilizantes não representa riscos à saúde pública.

Em contraste com as alegações infundadas da denúncia, o Engenho Triunfo ressaltou suas iniciativas sustentáveis, como a comercialização do bagaço de cana para fins sociais, através do Prêmio Empreender é Compartilhar, que beneficiou microempreendedores na Paraíba com seis mil reais. Além disso, a empresa contribui para a economia local, gerando 60 empregos diretos em Areia e valorizando a mão de obra da região.

Maria Júlia Baracho, diretora executiva do Engenho Triunfo, reforçou a confiança na integridade da empresa e seu compromisso com causas ambientais, expressando gratidão pelo arquivamento da denúncia e reiterando o empenho contínuo em práticas justas e éticas.

 

 

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