Discutir propostas de aperfeiçoamento na legislação e a atuação dos órgãos de controle para reduzir os níveis de corrupção no Brasil. Esse é o objetivo da mesa-redonda “Repressão da Lavagem de Dinheiro e da Corrupção pelo Ministério Público”, que vai ser promovida pelo Ministério Público do Paraná com o apoio do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional do Ministério Público paraibano (Ceaf)-PB.
O debate acontece nesta sexta-feira (17), das 13h30 às 16h30, no auditório da Procuradoria-Geral de Justiça do Paraná, em Curitiba, com transmissão em tempo real através da internet. Procuradores e promotores de Justiça da Paraíba e demais interessados em assistir a mesa-redonda via web devem fazer a inscrição através do link: http://bit.ly/1FNOWb0.
O evento é gratuito e um dos palestrantes é o procurador da República Deltan Dallagnol, coordenador da Operação “Lava Jato”, deflagrada em março de 2014 pela Polícia Federal para desmontar um esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas na ordem de R$ 10 bilhões e cuja investigação resultou na descoberta de desvio de recursos da maior estatal do país, a Petrobras.
Durante a mesa-redonda também será discutido o “Pacote Anticorrupção” apresentado pelo Ministério da Justiça e pelo Ministério Público Federal.
O membro do Grupo de Trabalho (GT) de Combate à Corrupção, Transparência e Controle Social da Comissão de Defesa dos Direitos Fundamentais do CNMP, Eduardo Cambi, destacou a importância da mesa-redonda e disse que o GT “apoia a realização de amplo debate nacional, inclusive para buscar melhores alternativas à atuação do Ministério Público”.
Brasil perde R$ 100 bi por ano com a corrupção
Todos os anos, o Brasil perde cerca de R$ 100 bilhões (o equivalente a 2,3% de todas as riquezas produzidas no país) em razão da corrupção. Para o Ministério Público brasileiro, trata-se de um problema sistêmico.
Os serviços mais atingidos com os desvios dos recursos públicos pelos corruptos são os de saúde e de edução. Segundo a Controladoria-Geral da União (CGU), 25% das verbas destinadas pelo governo federal aos municípios brasileiros não chegam ao destino final e quatro em cada cinco cidades brasileiras fiscalizadas pelo órgão apresentam irregularidades graves na aplicação do dinheiro público.
O impacto social da corrupção é sentido diariamente por milhares de brasileiros que se deparam com a ausência de escolas adequadas, de professores capacitados e bem pagos, com a falta de vagas em creches e pré-escolas, com unidades de saúde sucateadas e com longas filas de espera para a marcação de consultas com médicos especialistas, por exemplo.
MPPB
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