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Luiz Couto diz que PED é fonte de corrupção

 O deputado federal Luiz Couto (PT-PB) foi entrevistado na última sexta-feira, 12, no programa Fala, Paraíba da Rádio Tabajara. Ao discorrer sobre vários temas, o deputado não se furtou a fazer uma autocrítica ao PT e disse que o Processo de Eleições Diretas (PED) deve mudar para eliminar a corrupção:

“Nós estamos lutando para uma mudança no PT. Já expusemos essas propostas ao companheiro Lula. Tem pessoas que ficam na direção do partido e não têm vinculação nenhuma com os movimentos sociais. Queremos acabar com o PED porque, do jeito que está, ele é uma fonte inesgotável de corrupção. Em alguns estados, os mortos votaram. Queremos uma participação democrática dos filiados e que haja um comitê de finanças no controle dos recursos que o partido recebe para saber se o dinheiro é legítimo”, comentou Couto, lembrando que o Congresso do PT será realizado nos dias 1, 2 e 3 de junho em São Paulo.

Os entrevistadores perguntaram a Couto sobre o último PED da Paraíba, realizado no dia 6 de maio e que teve dois presidentes eleitos: Anísio Maia, apoiado pelo grupo Muda Partido (coordenado por Couto, Frei Anastácio, Giucélia Figueiredo e pelo próprio Anísio) e Jackson Macedo (apoiado pelo atual presidente, Charliton Machado e pelo segmento Construindo um Novo Brasil – CNB, ala majoritária nacionalmente).

“Nós ganhamos o processo eleitoral na Paraíba de forma limpa e séria e depois inventaram alguma coisa para tirar nossos delegados. Na verdade, a direção atual não quer perder. E o acusador também foi julgador da causa, que é o chefe de gabinete do presidente do PRB, Jutay Meneses. Ele é também secretário do PT e isso não deveria acontecer. Então, nós recorremos à Justiça. Por isso, nós queremos ter uma direção colegiada”, explicou o deputado.

A referência dele foi à alegação de irregularidades feitas pelo grupo de Nabal Barreto, apoiador do secretário de Organização do PT da Paraíba, Jackson Macedo. Coube ao próprio Nabal e a Jackson julgar o pedido que Nabal fez. Por este motivo, o grupo de Couto, Anísio, Anastácio e Giucélia não teve outra alternativa a não ser recorrer à Justiça Comum, a quem caberá a sentença que vai definir a eleição do PT da Paraíba.

 



Redação

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