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Incra toma providências sobre acampamento

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 A Superintendência Regional do Incra na Paraíba (Incra-PB) vai enviar relatório para o Ministério da Justiça e para a Ouvidoria Agrária Nacional (vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA)), sobre o clima de tensão no acampamento Wanderley Caixe, localizado às margens da BR 101, em Caaporã. Na tarde do último sábado (5), três homens armados entraram no acampamento, identificaram-se como policiais pernambucanos e perguntaram pelos líderes do movimento. O grupo foi detido pelos trabalhadores sem-terra e entregue à Polícia Rodoviária Federal (PRF).

O Incra-PB espera ainda que sejam apurados os motivos que levaram os três policiais a procurarem as lideranças do acampamento.

De acordo com o superintendente regional do Incra-PB, Cleofas Caju, mesmo antes da situação de tensão registrada no último sábado, a autarquia, dentro de suas atribuições legais, vem tomando todas as providências cabíveis para atender as demandas apresentadas pelas famílias acampadas.

Entre as ações promovidas pelo Incra, desde o surgimento do acampamento, no último mês de julho, estão: o cadastramento das famílias candidatas ao Programa Nacional de Reforma Agrária; a distribuição de cestas de alimentos do Programa Fome Zero do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), destinado a famílias em situação de vulnerabilidade nutricional; a distribuição de rolos de lona para minimizar o sofrimento das famílias que aguardam o processo de assentamento; o levantamento da cadeia dominial dos imóveis reivindicados pelas famílias acampadas; e a realização de estudo preliminar para verificar a viabilidade técnica da desapropriação dos imóveis pleiteados.

Recentemente, os superintendentes regionais do Incra na Paraíba e em Pernambuco, Cleofas Caju e Luiz Haroldo Rezende Lima, juntamente com representantes dos movimentos sociais do campo, participaram de audiência pública na Assembleia Legislativa da Paraíba, proposta pelo deputado estadual Frei Anastácio, para tratar da obtenção de imóveis para o assentamento das famílias. As terras reivindicadas pelos agricultores pertencem à massa falida da Usina Maravilhas S.A., do Estado de Pernambuco, e somam 9 mil hectares.

Também já foi realizada em Brasília uma reunião entre os dois superintendentes e representantes dos movimentos sociais com a Diretoria de Obtenção de Terras e Implantação de Projetos de Assentamento do Incra Nacional para tratar da questão.

“O Incra vai continuar implementando ações no sentido de resolver em definitivo, o mais rapidamente possível, a situação das cerca de 1,2 mil famílias do acampamento, que reivindicam terra para produzir e viver com dignidade”, afirmou Cleofas Caju.

 

Ascom

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