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Ibama devolve 32 animais à natureza no Litoral Norte da Paraíba

A superintendência do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) na Paraíba devolveu 32 animais à natureza, na manhã desta sexta-feira (4). Eles ganharam liberdade em uma Área de Soltura de Animais Silvestres (ASAS), no bioma Mata Atlântica, no Litoral Norte do estado. Ao todo, foram 29 aves, dois jabutis e um cágado, a maioria deles, resgatada através de operações realizadas pelo órgão.

Entre os animais, estavam 26 aves da ordem passeriformes – popularmente conhecidas como passarinhos: 12 papa-capins (Sporophila nigricollis), um tipio (Sicalis luteola), três canários-da-terra (Sicalis flaveola), três sebitos (Coereba flaveola), quatro sabiás-cinzas (Turdus leucomelas), um saíra-amarelo (Tangara cayana), um sanhaçu-do-coqueiro (Tangara palmarum) e um tiziu (Volatinia jacarina).

Também foram soltos um gavião carijó (Rupornis magnirostris), uma coruja suindara (Tyto furcata) e uma coruja buraqueira (Athene cunicularia), além de dois jabuti-piranga (Chelonoidis carbonaria) e um cágado de barbicha (Phrynops geoffroanus). Grande parte das aves chegou ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) objeto de apreensão. Algumas, foram resgatadas pela Polícia Ambiental, e uma minoria, proveniente de entrega voluntária.

ADAPTAÇÃO

No trabalho realizado pela equipe do Ibama nesta sexta, as aves da ordem passeriformes foram as únicas que passaram por um procedimento diferenciado, conhecido como soltura branda. Já no bioma, elas permanecem em um viveiro grande durante três dias, recebendo água e alimentação. O objetivo é que se ambientem. Só após esse período, o abrigo é aberto e assim permanece, até que todas as aves encontrem seu destino.

ENTREGA

De acordo com o superintendente do Ibama na Paraíba, Arthur Navarro, as pessoas que desejam entregar voluntariamente qualquer animal silvestre ao Ibama, pode levá-lo diretamente ao Cetas, localizado na Floresta Nacional da Restinga de Cabedelo (Mata da Amem), na BR-230.

“Ao realizar a entrega voluntária, o cidadão não será autuado nem penalizado. Já o animal será avaliado por uma equipe de veterinários e tratadores e, após a reabilitação, devolvido à natureza”, explicou.

PB Agora

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