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Há pouco mais de um ano UEPB emitia moção de desagravo pública contra RC

Há pouco mais de um ano, em agosto de 2018 os conselhos universitários superiores da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) se reuniam para emitir uma moção publica de desagravo contra o ex-governador Ricardo Coutinho por ter tachado a instituição de organização criminosa.

Surpresa ou não, agora, em dezembro de 2019 Ricardo Coutinho é quem é citado em uma acusação do Ministério Público como principal responsável por uma Organização Criminosa (ORCRIM) que teria fraudado os cofres públicos do governo da Paraíba em mais de R$ 134 milhões retirados da saúde e também da Educação.

Á época das críticas Ricardo Coutinho (PSB) afirmou que a instituição não existe em função de quem a dirige e “não podia pertencer a uma facção”, seja ela partidária ou outro. Ricardo disse ainda que era “conversa fiada dizer que não tinha mais duodécimo” e colocou toda a polêmica envolvendo a UEPB na conta de “disputas de ocasião”.

“Como eu sou contra a autonomia e nomeei um reitor que fez campanha contra mim em 2014, e que pregou cartas em tudo que era mural contra minha gestão? É um patrimônio do povo da Paraíba e não pode pertencer a uma facção seja partidária, seja política, ou seja de facção corporativista de onde quer que seja.  Existe uma distância enorme entre os que comandam a UEPB, e o pensamento médio dos professores e as necessidades dos alunos. Isso é ruim de se ouvir. Na história da Paraíba o governante sempre preferia ficar caladinho para não entrar em polêmica. Eu acho que a polêmica é fundamental na política porque faz com que as pessoas organizem suas ideia e tenham um melhor nível de informação”, argumentou à época.

Na mesma época, em resposta à afirmação, o reitor Rangel Júnior ressaltou que o governador era quem estaria cometendo o crime de calúnia e difamação.

– O governador disse que eu cometi crime deixando de passar recursos para a PBPrev, mas é ele quem comete um crime de calúnia e difamação. Mas, eu vou fazer o quê? Acionar o governador na Justiça? Isso fica feio, não precisava disso e é um desserviço ele usar a imprensa para atacar a universidade e a mim, de forma pessoal – disse.

Diante do imbróglio, uma nota de desagravo pública contra Coutinho encerrou o tema.

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