O Governo da Paraíba, por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Humano (Sedh), realizou, na semana passada, uma visita técnica às comunidades ciganas dos municípios de Marizópolis e Cajazeiras. O objetivo foi mapear as famílias e suas necessidades, a fim de que sejam inseridas no Cadastro Único e possam ter acesso à documentação básica, ao Programa Bolsa Família, e as gestantes sejam incluídas no programa Criança Feliz, entre outras ações.
A ação conjunta realizada pela Gerência de Direitos Humanos da Sedh envolveu o Sistema Único de Assistência Social (SUAS), por meio da Gerência Operacional do Cadastro Único, a Secretaria Municipal de Assistência Social de Marizópolis e a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Humano de Cajazeiras.
Composta por 27 famílias, totalizando 87 pessoas, entre crianças, idosos, homens e mulheres, a comunidade cigana daquela região encontra-se em situação de extrema vulnerabilidade social.
Há um ano, essas famílias passaram por um processo de mudança, até que houvesse condições de moradia e acolhimento adequado para todos, proporcionando a possibilidade de reunião familiar na cidade de Marizópolis. Assim, surgiu a necessidade de atualização e inserção dessas famílias no Cadastro Único, uma vez que este se configura como a porta de entrada para acesso aos serviços, benefícios e programas sociais.
Maíra Adissi, técnica de referência da Gerência de Direitos Humanos da Sedh, disse que, devido à dispersão das famílias em diferentes municípios, a articulação entre as esferas estadual e municipal, bem como a busca ativa das famílias, foram elementos essenciais nesse processo. “Vale ressaltar que a identificação de famílias tradicionais ciganas no Cadastro Único é um processo delicado devido a discriminação (anticiganismo) que esse povo vivencia há séculos”, frisou.
Em diálogo com as secretarias municipais de Assistência Social, foi apresentado o trabalho que já vem sendo feito com a comunidade e, depois da visita, pactuadas ações necessárias para a melhoria do atendimento digno a essas famílias.
A técnica da Sedh destacou ainda que “o mapeamento e inserção dessas famílias no Cadastro Único não apenas conferem visibilidade à comunidade no território, mas também orientam a elaboração de políticas públicas adequadas, visando a promoção do bem-estar e dignidade dessa população”.
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