Foto: Marcello Casal Jr / Agência Brasil
O Ministério do Planejamento e Orçamento anunciou, nesta quarta-feira (10), que o salário mínimo passará para R$ 1.621 em 2026, aumento de R$ 103 em relação ao valor atual, de R$ 1.518.
O reajuste será válido a partir de janeiro do próximo ano e será refletido no pagamento de fevereiro. A correção representa alta de 6,79%.
O cálculo do reajuste combina dois índices:
No entanto, legislação aprovada no fim do ano passado limita a alta real do salário mínimo a 2,5%, dentro das regras do novo arcabouço fiscal.
Com isso, o valor anunciado resulta da soma da inflação acumulada até novembro deste ano (4,4%) com o crescimento real limitado a 2,5%.
Segundo levantamento publicado pelo Dieese em janeiro, o salário mínimo é referência para 59,9 milhões de brasileiros, entre trabalhadores, beneficiários do BPC e aposentados.
Mesmo para quem não recebe exatamente um salário mínimo, o valor impacta outros rendimentos, influencia o poder de compra e movimenta a economia.
O aumento também eleva as despesas obrigatórias da União, uma vez que benefícios previdenciários, abono salarial e seguro-desemprego não podem ser inferiores ao piso nacional.
Segundo estimativa do governo federal:
Com maior pressão sobre as despesas fixas, diminuem os recursos destinados aos gastos discricionários, que incluem políticas públicas e investimentos.
Economistas favoráveis a mudanças defendem que o piso dos benefícios previdenciários seja desvinculado do salário mínimo, permitindo correção apenas pela inflação, modelo que vigorou no governo anterior.
Já entidades sindicais defendem a manutenção de ganhos reais, argumentando que o salário mínimo tem função social e melhora o poder de compra das famílias.
O Dieese calcula mensalmente o valor que seria ideal para garantir moradia, alimentação, saúde, educação e demais despesas básicas de uma família de quatro pessoas.
De acordo com o instituto, em novembro o salário deveria ter sido de R$ 7.067,18, equivalente a 4,66 vezes o piso nacional atual.
Redação
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