Foto: Divulgação/Secom-PB
O Governo da Paraíba anunciou, nessa segunda-feira (22), o fim dos incêndios florestais que atingiram a Serra do Cruzeiro e o Parque Nacional da Serra do Teixeira, em São José do Bonfim. O combate às chamas mobilizou uma força-tarefa integrada e durou dez dias: oito na Serra do Cruzeiro e dois no Parque Nacional.
Na Serra do Cruzeiro, a operação contou com o apoio do Corpo de Bombeiros, brigadistas do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Secretaria de Segurança e Defesa Social, Polícia Civil, Polícia Militar, Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) e Ministério Público da Paraíba (MPPB).
No Parque Nacional da Serra do Teixeira, o fogo foi identificado no sábado (20). No domingo, as equipes chegaram até a área de difícil acesso e iniciaram o combate. Na segunda-feira (22), confirmaram a extinção das chamas. A operação envolveu cerca de 25 agentes: duas guarnições do Corpo de Bombeiros de Patos, três brigadas do ICMBio, uma brigada do Núcleo de Gestão Integrada de Mamanguape, uma brigada da Reserva Biológica da Serra Negra e a brigada do próprio parque.
O comandante do Corpo de Bombeiros, Saulo Laurentino, explicou que foi necessário esperar 24 horas após o controle das chamas para confirmar o fim do incêndio na Serra do Cruzeiro. Durante esse período, técnicos da Semas monitoraram a área através de imagens de satélite do Sistema Nacional, Copernicus e NASA, que confirmaram a extinção completa.
A secretária estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Rafaela Camaraense, destacou o empenho coletivo da força-tarefa e a importância da união. “Chegamos ao fim dessa operação e quero destacar o empenho de todos os envolvidos. Só conseguimos juntos. Foi uma união de esforços para salvar um grande patrimônio da Paraíba”, afirmou. A gestora também adiantou que será criada uma campanha educativa na região, lembrando que neste período do ano as ocorrências de incêndios florestais aumentam significativamente.
Investigações – As investigações conduzidas pela Polícia Civil já indicam que o incêndio teve origem criminosa, e os responsáveis deverão ser punidos conforme a legislação ambiental.
Parque Nacional – O Parque Nacional da Serra do Teixeira, criado em 2023, protege mais de 61 mil hectares de Caatinga e abriga uma rica biodiversidade, incluindo espécies endêmicas e raras. Além de sua relevância ambiental, o parque também é um importante espaço de ecoturismo, com trilhas, observação de aves e o Pico do Jabre, ponto mais alto do estado.
O gestor do Parque Nacional da Serra do Teixeira, Damião Dantas, ressaltou que os prejuízos ambientais são graves. Ele explicou que o fogo causa a morte de animais, especialmente os de deslocamento lento, destrói a vegetação da Caatinga, empobrece o solo e ameaça as nascentes de água da região. “A Serra do Teixeira é a grande ‘caixa d’água’ da Paraíba, abastecendo rios e bacias que sustentam comunidades no estado e também no Rio Grande do Norte e Pernambuco”, destacou.
Cronologia da operação
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