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FIJI MARIA! Sócio de empresa suspeita de novo calote em CG diz que sumiu por estar com cabeça a prêmio

Depois do escândalo envolvendo a BraisCompany, uma nova empresa paraibana que trabalha com Criptoativos, localizada em Campina Grande, está na mira do Ministério Público e da Polícia Federal. Trata-se da FIJI Solutions, que vem passando por problemas de atrasos.

Um dos apontados como culpados pelo suposto calote é o programador Bueno Aires, dono de 50% do negócio e responsável por uma das senhas de acesso para liberação do capital que está preso em uma conta de exchange. As informações são de que ele teria desaparecido misteriosamente, causando pânico nos investidores.

Porém, em entrevista à Rádio Arapuan, na tarde desta quarta-feira (15), Bueno disse que permanece em Campina Grande e que o seu sumiço se deu por conta de ameaças e revelou que a sua cabeça estaria à venda por R$ 8 milhões.

“Eu estou em Campina Grande. No último sábado eu recebi uma ameaça de um policial militar onde fui parado e o cabra simplesmente disse assim: ‘Bueno, hoje eu poderia lhe pegar, lhe sequestrar. Tem gente que paga R$ 8 milhões por você'”, disse o programador, que garantiu ter feito um boletim de ocorrência após a ameaça.

Bueno tentou, ainda, tranquilizar os investidores afirmando que a empresa tem milhões de dólares de lastro financeiro o que seria suficiente para pagar seis vezes mais o investimento dos clientes.

“O saldo na corretora existe, isso já foi provado. As pessoas técnicas fizeram visitas técnicas na minha casa provando tudo. Hoje o saldo passa de 83 mihões de dólares, o que dá mais de R$ 450 milhões. 61 milhões de dólares é dos investidores da cidade de Campina Grande, o restante é patrimônio próprio. Tem seis vezes o recurso do cliente”, assegurou.

Ele justificou que os atrasos estão ocorrendo porque a exchange responsável por guardar os recursos, a Kucoin, estaria impondo dificuldades e culpou os seus sócios por jogarem a culpa exclusivamente nele, quando todos têm responsabilidade pela empresa.

“Hoje o problema é uma dificuldade imposta pela Kucoin para que eu sou eu mesmo. Esse é o grande fator. A sede da Kucoin fica em Cingapura, a monta dentro da corretora passa dos 80 milhões de dólares, não é um valor pequeno, então tem que ser provado quem é esse Bueno que está aqui, esse passaporte que está vinculado a essa conta. Como que é isso? Tive um problema pontual com um dos meus e-mails, isso é de conhecimento dos meus sócios. Então todo mundo compartilha da responsabilidade e estão jogando a culpa para mim”, lamentou.

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