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Estado brasileiro: um pródigo sem arrependimento

Mais uma vez, o Banco Central aumentou a taxa básica de juros. A Selic bateu 15% ao ano, maior patamar desde 2006. O PT perdeu a narrativa do bode expiatório que era Campos Neto. O Copom comandado por Galípolo, indicado de Lula, votou por unanimidade.

Gastos públicos não são vida! O Brasil gasta muito e mal. Executivo, Legislativo e Judiciário trabalham, conjuntamente, em prol de benefícios para si e administram mal o país. E a conta do risco – cobrada por investidores para financiar a dívida pública – é paga pelo mais pobre por meio de inflação, desvalorização da moeda e custo de crédito.

O Estado brasileiro é um “filho pródigo” que não se arrepende. Na história do filho pródigo, o personagem, depois de gastar tudo, volta e se arrepende. Os donos do poder do Estado brasileiro, não: décadas de gastança com privilégios, desperdícios e corrupção sem nenhum remorso.

As elites não têm pena! Parlamentares querem mais dinheiro de emenda sem rastreio, Judiciário quer mais privilégio e Executivo é uma máquina de taxação. É um projeto sufocar a classe média e impedir a mobilidade social dos mais pobres.

E as coisas não vão melhorar no curto e médio prazo: a expectativa de mais inflação é alta, instabilidades políticas e econômicas externas e não existe consenso político para reformas estruturais dos gastos públicos.

Qual é a ideia genial do atual “governo”? Taxar mais! Uma ideia brilhante: taxar fundos imobiliários, LCI e LCA, etc, é a melhor forma de manter o brasileiro na pobreza. No momento em que parcela da sociedade começou a investir, o governo se agiganta para taxar mais.

As Escrituras Sagradas sempre condenam governos que sufocam a população por meio de taxações. Quantos profetas do Antigo Testamento se levantaram contra governos pródigos? Mas lições antigas são coisas de difíceis de aprender. Que o Senhor desperte a sociedade brasileira para abandonar a ideia de um Estado paternalista!

Anderson Paz


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