Em entrevista a imprensa Ruth Avelino, presidente da Empresa Paraibana de Turismo (PBTur) e Rodrigo Pinto, presidente da Associação Brasileira da Indústria Hoteleira da Paraíba (ABIH-PB), comentaram sobre a mudança no perfil do público que vem para o estado, bem como sobre o atual cenário de ocupação da rede hoteleira e as perspectivas do setor para o próximo ano.
“A procura pela Paraíba tem sido boa, dentro da medida do possível, lembrando que a gente está no meio de uma pandemia e que, por conta disso, as pessoas ainda não estão se sentindo muito à vontade como antes. Mas a gente já está tendo, sim, uma procura, uma procura muito regional, o pessoal de Pernambuco e Rio Grande do Norte, Alagoas e o próprio paraibano, que tem viajado muito pelo estado, o que é uma coisa muito boa, muito interessante”, afirmou Ruth Avelino, destacando ainda que com a retomada dos voos e a chegada da vacina, o cenário da ocupação hoteleira tende a melhorar.
“A gente tem se mantido com uma ocupação durante o final de semana muito boa; durante a semana é que está mais complicado. Como o turismo é regional, o pessoal chega na sexta e fica até a segunda-feira ou chega na quinta e fica até o domingo. Quando tiver a retomada dos voos, quando tiver a vacina, a gente acredita que esse movimento volte a ser como era antes, mas, por enquanto está assim. É uma retomada lenta e gradual como está acontecendo em todo o Brasil e no mundo todo”, comentou a presidente da PBTur.
Ao avaliar o cenário de ocupação da rede hoteleira e as perspectivas do setor para o próximo ano, Rodrigo Pinto. “Não são boas, temos muito trabalho a fazer para reverter essa realidade. Apesar de todos os hotéis estarem seguindo os protocolos de segurança sanitária e estarem prontos para receber seus hóspedes, estamos observando vários cancelamentos de reservas para o réveillon e, principalmente, para o mês de janeiro devido às mudanças nas programações que tivemos em anos anteriores, como a falta da tradicional queima de fogos nas praias. Sobre vendas para o período do carnaval, bem fracas ainda.”
Redação