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Emater-PB vai ajudar país africano

Emater-PB vai ajudar país africano
onde 2/3 da população vive da agricultura
 

A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural da Paraíba (Emater-PB) é a única empresa de assistência técnica no Brasil, das 27 filiadas da Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural (Asbraer), convidada para desenvolver projeto na área da agricultura na Mauritânia, país localizado no Ocidente da África, onde mais de 2 milhões de pessoas sobrevivem principalmente da produção de culturas de subsistência e criação de animais. No início do mês, o presidente da empresa, Lino Gonçalves Nonato integrou uma comitiva de seis pessoas de quatro ministérios do Governo Federal que foram conhecer a realidade daquele país para traçar um plano de cooperação internacional.

O presidente da Emater-PB disse que iniciou a mobilização de técnicos da empresa na elaboração de um projeto de desenvolvimento de caprinovinocultura daquele país, nas áreas de produção e distribuição de leite de cabra, já que a Paraíba possui a melhor genética nacional neste tipo de rebanho. “Iremos apontar no documento, ações de melhoramento genético, manejo e alimentação”, lembrou.

De acordo com a diretora executiva da Asbraer, Paula Dalla Corte, a entidade mantém parceria desde o ano passado com a Associação Brasileira de Cooperação (ABC) para desenvolvimento de projetos técnicos que visem melhorar as condições de vida da população de países africanos e outros subdesenvolvidos. “No ano passado, realizamos seis viagens internacionais com essa finalidade, e até o final do ano pretendemos realizar um número igualmente de visitas ao exterior”, pontuou.

Ela adiantou que critérios como competência na área e similaridades nas condições climáticas foram utilizados pela Asbraer na escolha da Emater da Paraíba para integrar a missão na Mauritânia, que também contou com a participação de técnicos do Ministério da Saúde, Pesca, Pesquisa e Minas e Energia. “O objetivo da ação é sempre o repasse de experiências que temos em cada área, mas o efeito acaba sendo o inverso, pois ao invés de ensinarmos, nós aprendemos”, informou.

Paula Dalla Corte argumentou que as atividades desenvolvidas por cada instituição não são remuneradas, mas tem um valor imensurável pelo conhecimento agregado. “Com isso, o Brasil acaba importando tecnologia e conhecimento”, destacou.

Conforme o auxiliar de projetos da ABC, vinculada ao Ministério das Relações Exteriores, Paulo Victor do Nascimento Matias, os projetos deverão ser entregues até o início de janeiro do próximo ano para que possam ser avaliados pela associação e governo da Mauritânia e posteriormente viabilizados. “O Brasil tem muita experiência que pode melhorar a situação de países que vivem em condições de pobreza”, disse.
 

 

Secom PB

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