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Diretor do Trauma lamenta que caso das ‘agulhadas’ no Parque do Povo tenha se tornado pauta política

Ate o momento, 42 pessoas afirmaram terem sido feridas por objeto assemelhado a agulha no Parque do Povo durante o Maior São João do Mundo. As vítimas deram entrada ao Hospital de Trauma e garantiram ter sido furadas uradas durante os shows no Parque do Povo e em um bloco junino no dia 2 de junho. A Polícia Civil abriu investigação sobre o caso e ouviu 21 vítimas.

Na manhã desta terça-feira (19), em entrevista a Rádio Campina FM, o diretor do Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes, Geraldo Medeiros, criticou o posicionamento da secretária de Saúde, Luzia Pinto, que, durante entrevista coletiva na última sexta-feira, 15, disse que o Trauma estaria se negando a divulgar os dados dos pacientes que procuraram o hospital estadual. Ela também questionou o porquê das vítimas não terem procurado os postos de saúde da cidade e nem as unidades móveis dentro do Parque do Povo, para informar sobre possíveis agulhadas.

 

Geraldo Medeiros lamentou que o caso, que seria de saúde e segurança pública, estivesse se tornando um componente político. Ele contou que para entregar os prontuários dos pacientes, é preciso que o setor jurídico autorize, juntamente com o Conselho Regional de Medicina, tendo em vista as vítimas não querer ser taxadas de possíveis portadoras de algum vírus.

– É um assunto eminentemente de saúde pública e policial, mas que se tornou um questionamento político. Isso denota o grau de preocupação da saúde pública municipal para com a população.  Foi questionado por que as vítimas estavam procurando o Trauma. É porque é claro para a população que o Trauma é referência e que atende, mesmo o perfil de doentes que não deveriam ir para lá.  O Trauma realizou o protocolo de saúde pública, que é de tomar o coquetel e realizar a imunização contra hepatite B nessas vítimas e realizou os exames para detectar a agressão – disse.

O diretor ainda contou que as lesões praticadas por objetos perfurantes existem sim e que os médicos da unidade de saúde realizaram os exames necessários. Segundo ele, até o momento estão sendo contabilizados 42 casos.

– Ontem à noite houve dois casos, um foi afastado e outro rotulado como lesão puntiforme, se assemelhando a punção por agulha. É preciso entender também que, num aglomerado você ser atingido por um objeto puntiforme não tem como se identificar o autor, sente apenas um pequeno desconforto e isso apenas com exame físico é que se identifica se houve ou não lesão – disse.

PB Agora

 

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