Foto: Reprodução Jornal da Paraíba (TV Cabo Branco)
Em entrevista ao Jornal da Paraíba na manhã desta sexta-feira (3), o diretor do Conselho da Brasil Paraíba, Artur Lira, fez um alerta sobre os riscos crescentes relacionados ao consumo de bebidas alcoólicas adulteradas. Segundo ele, a adulteração de bebidas, que antes visava apenas enganar o consumidor financeiramente, evoluiu para algo muito mais grave: risco real à saúde e à vida.
“Antes, colocavam uma bebida barata em garrafa de bebida cara, e o prejuízo era só financeiro. Agora, estão literalmente colocando veneno. Estão fabricando bebidas que não têm qualquer semelhança com produtos próprios para o consumo humano”, alertou.
Artur destacou que os criminosos têm usado garrafas, rótulos, selos e embalagens com imitações quase perfeitas das grandes marcas, o que dificulta a identificação de fraudes tanto para consumidores quanto para comerciantes.
“É muito preocupante. A aparência é perfeita, a falsificação do selo, da embalagem, do lacre. E o comerciante está sendo tão vítima quanto o consumidor. Também está sendo enganado na hora da compra.”
Riscos e orientações para o fim de semana
Com a chegada do fim de semana e o aumento no consumo de bebidas em bares, festas e eventos, o diretor reforçou algumas recomendações essenciais para evitar intoxicações graves:
Compre apenas de distribuidores confiáveis, com histórico e reputação no mercado.
“A gente não erra por se precaver demais. A primeira etapa é a compra responsável e a segunda é a fiscalização do produto recebido”, reforçou.
Casos graves no Brasil e alerta na Paraíba
De acordo com Artur, o alerta se intensificou devido à gravidade dos casos registrados em outros estados. Segundo o Ministério da Saúde, já são 59 notificações de intoxicação por bebidas adulteradas, com mortes, pessoas em coma e até perda de visão. Os principais casos aconteceram em São Paulo e Pernambuco. Na Paraíba, ainda não há registros oficiais, mas os órgãos de fiscalização estão em estado de alerta.
Uma reunião está prevista para a próxima semana, reunindo entidades como a Abrasel, Vigilância Sanitária, Procon e outros órgãos de fiscalização para discutir medidas preventivas mais rígidas em João Pessoa.
“Não é mais um caso de dor de cabeça no dia seguinte. Estamos falando de envenenamento, com consequências irreversíveis. O cuidado precisa ser total, por parte de quem vende e de quem consome”, concluiu.
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