Vários deputados ocuparam a Tribuna do Plenário da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) durante a sessão ordinária desta terça-feira (20) para destacar o trabalho da Mesa Diretora da ALPB e do deputado Francisco de Assis Quintas (Democratas) que concluíram e confeccionaram revistas com o relatório do resultado de uma inspeção realizada nas obras de Transposição das Águas do Rio São Francisco no mês de setembro.
A publicação será entregue nesta quarta-feira (21), em Brasília, a todos os deputados federais e senadores nordestinos. A Casa de Epitácio Pessoa também lançou um manifesto em defesa das obras, que será entregue a presidenta Dilma Rousseff (PT).
O deputado João Henrique (Democratas) foi o primeiro a ressaltar o trabalho da ALPB e do deputado Quintans. Segundo ele, Quintans é um profundo conhecedor das questões agrárias e defensor do semi-árido nordestino. O pronunciamento de João Henrique foi seguido pelos deputados Anísio Maia (PT), Jandhuy Carneiro (PEN) e Trocolli Junior (PMDB).
No documento, que será entregue aos parlamentares, são elencadas 14 sugestões para viabilizar a conclusão do projeto e otimizar sua execução. O relatório é fruto do trabalho de uma comissão da ALPB que percorreu 1.900 quilômetros nos eixos Norte e Leste do projeto de Transposição e constatou alguns problemas, a exemplo da paralisação em trechos da obra e problemas ambientais nos rios Paraíba e Piranhas, entre outros.
Trocolli Junior disse que o relatório é de fundamental importância para que as obras do projeto de Transposição não sejam esquecidas. “Este relatório não se trata de uma questão política, mas sim de vida para nossos irmãos do semi-árido que sofrem com a falta de água. Este trabalho mostra a preocupação e o compromisso que a Mesa Diretora, na pessoa do presidente da Assembléia, o deputado Ricardo Marcelo, e o deputado Quintans tem com a melhoria da qualidade de vida do povo paraibano”, sustentou.
Vale do Maranguape – Ainda no contexto da seca, o deputado Trocolli Junior apelou para que a Cagepa regularize a distribuição de água nos 12 municípios que integram a região do Vale do Mamanguape. Segundo ele, a região não enfrenta o problema da falta de água, uma vez que o Rio Mamanguape é perene e corta a maioria das cidades, mas, por conta de problemas técnicos, boa parte das cidades ficam sem água para o consumo humano.
“Para se ter idéia, cidades como Mamanguape, Cuité de Mamanguape e Capim só tem água 10 dias por mês, mesmo o rio da região sendo perene. O problema é técnico, reside na falta de interesse do Estado em resolvê-lo, por isso apelo para que a Cagepa solucione esta questão, já que milhares de casas estão sem água e as contas chegando no final do mês”, disse.
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