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Culpando a crise, prefeito de Marizópolis cortou até o “jejum” doado na Semana Santa aos mais carentes

Uma tradição que vinha se consumando desde o ano de 1997, no município de Marizópolis, este ano foi interrompida. Mais um sintoma da crise econômico-financeira mundial, segudno o prefeito José Vieira da Silva (PTN). É que, com a queda na cota do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), este ano a distribuição de recursos com os mais carentes da comunidade foi suspensa.

Pela tradiçção dda Igreja Católica, a prática do jejum na Semana Santa sempre foi uma forma de se servir a Deus e, ao mesmo tempo, praticar caridade, segundo ensina Dom Aldo Pagotto, arcebispo da Paraíba. De acordo com o líder religioso,o jejum e a abstinência se justificam pela salvação e os caminhos da salvação se consolidam através da prática do bem e da penitência. “O jejum do cristão é o exercício do sofrimento e, nesse momento, o espírito se eleva. A abstinência do alimento resulta em doação aos pobres. Nesse momento acontece a caridade, que é a prática do bem, e o sofrimento que é a penitência do jejum”, explicou ele.

O prefeito José Vieira, que também é tesoureiro da Federação dos Municípios da Paraíba, lamentou o quadro de crise vivido no município em virtude das sistemáticas reduções no repasse do FPM. “Essa distribuição já é uma marca de nossas administrações. O povo de Marizópolis já sabia que toda Semana Santa podia contar com essa ajuda”, lamentou ele. E, em plena Semana Santa, faz um diagnóstico pesado para o caso da prefeitura que dirige, que tem um coeficiente 0.6 e uma população superior a 6 mil habitantes: “Estamos comendo o pau que o diabo amassou”.

Insensível às explicações do prefeito, o único vereador da Oposição, Abdon Lopes (PP), disse que o prefeito da cidade está se utilizando apenas de uma desculpa esfarrapada para deixar de doar a “feirinha”.

 

Com Diário do Sertão

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