Crônica: Eduardo Carneiro, o bom e velho Dudu, já descansa

Ei, rapaz! Fostes tão cedo. Confesso: ainda não acredito e é duro imaginar que não estás aqui. Dor é a palavra. Um grande amigo que sempre foi. Capitão do mato, capitão farinha. Capitão de Mulungu. Capitão da vida. Esse é você Eduardo Carneiro. Esse é o bom e velho amigo Dudu.

Confesso: não tive estrutura para escrever sobre sua passagem no dia de ontem. Mas você sabe. Sou emotivo, ainda mais quando falo de alguém (você). Pessoa de sorriso largo. Extremamente amável. Sim! Demos bons sorrisos juntos nas redações da vida.

Não vou aqui falar ou escrever sobre seus muitos talentos. Os que conviveram contigo sabem. Então, amigão, só vou dizer, de maneira simples, que sua ida precoce abalou a todos. Mas pare! Fostes lutando – e digo – tomando emprestadas as múltiplas manifestações de carinho dos que conheceram sua pessoa. Partiu em um belo rabo de cometa, como Elis Regina. Agraciado por sua bondade.

Eita, Dudu! Quantas vezes trocamos piadas? Falamos em pautas sérias? Lembro que você, certa vez, colocou um boi no seu zap. Tava agarrado com ele. Disse eu: “Que coisa louca!”, para em seguida ouvir que sua vida não era resumida aos seres humanos e, sim, à VIDA de todas as formas!

Não tenho mais o que escrever velho amigo! O gotejar das lágrimas impedem. A linha de raciocínio se foi. Mas termino, aqui, tendo a mais absoluta certeza que você, Dudu, está sorrindo. Agradeço seus ensinamentos e paciência para comigo.

À vossa família e amigos, minhas sinceras condolências. E fica aqui, em minha “tête”, para sempre, seu bom sorriso, humor, inteligência e amizade. E qualquer dia desses vamos nos encontrar nas esquinas da eternidade. Uma paráfrase do grande Milton Nascimento.

Paz e luz, meu amigo!

Eliabe Castor
PB Agora