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Colunista de CG publica artigo sobre Lena

Um artigo publicado pelo jornalista Marcos Marinho, atual responsável pelo Jornal A Palavra, em Campina Grande, analisa a suposta perseguição à Secretaria de Comunicação do Governo do Estado, Lena Guimarães, e ainda faz pontuações indagantes sobre o porquê do acossamento. Uma das explicações, dadas pelo próprio colunista é referente a um pecado capital: a inveja.

No título, o jornalista já explicíta sua defesa em prol da Secretario do Governo. (Por Lena = Em defesa de Lena)

Leia o artigo na íntegra

 

Marcos Marinho –

Data: 06/04/2010


Título: Por Lena

Está em jogo a cabeça de Lena Guimarães. Aliás, desde 18 de fevereiro de 2009, há um ano e pouco mais de um mês. Quem a quer? Por que a querem? Para que servirá?


Não me atrevo a ditar as respostas, pois elas são claras. Lena é mulher, veio do Sistema Correio, é competente, e circula já faz um tempão na intimidade pessoal e familiar do governador.


Ora, ora! Dizer mais o quê, nesta Paraíba de tanta inveja e de tantos invejosos e onde quem cresce e se afirma profissionalmente em área tão espinhosa e delicada como a nossa é logo visto como salafrário e espertalhão?


Lena é mulher, mas e daí? As nossas redações estão mais cheinhas delas do que deles!


Veio do poderoso e influente Sistema Correio de Comunicação. Mas, e daí? Foi a sua habilidade profissional que levou o jornal do grupo a ser o maior e melhor do Estado!
É competente. Mas, e daí? Lutou para isso com suor se especializando n’outros centros do País às próprias custas!


Sei bem o que é isso, e nem mulher sou. Aqui mesmo na Câmara Municipal de Campina Grande quando exerci o gratificante mandato de Vereador dos campinenses a ira dos invejosos plantou-se contra mim. Que eu era rico. Mais: milionário! Dinheiro e bens adquiridos por vias escusas, à base da amizade com o senador José Maranhão, chamado pelo Líder à época das oposições de “rei do Gado”. Até me creditaram metade dos bois do senador… Quisera eu!


Leio que Lena é muito rica, comprou mansão na praia, tem carro de luxo… Ora, ora! E neste Estado é crime viver bem? Para que então se trabalha? Lena deveria estar maltrapilha, carregar a mesma cara dos tempos do sertão? Eu nunca soube que fosse devota de São Francisco de Assis ou tivesse feito voto de pobreza.
Dia desses, e ainda estava na Câmara, escrevi longo artigo relatando a minha alegria em estar sendo abençoado pela vida. Por ter uma família de nove filhos e oito netos, uma casa razoavelmente confortável num bairro nobre da minha Campina Grande onde descanso às noites o esqueleto, bons carros para o deslocamento do “time” todo, e um ótimo “rancho” na praia de Carapibus para bronzear a mulher e a petizada tomando água de coco verde nos finais de semana com espeto de camarão e aqui ou acolá uma lagostazinha, que ninguém é mesmo de ferro. E é lógico: um bom uísque para brindar a saúde com os amigos que acorrem ao meu lar-doce-lar.


Também não fiz voto de miséria e trabalho desde às cinco da manhã para garantir meu luxo e conforto e dias melhores para gozo da aposentadoria já próxima. E sei que deve ser assim também com Lena e outros amigos que se esforçam, no labor, para crescer e exatamente usufruir a beleza e o conforto da vida moderna. Resta, pois, dizer aos incomodados: se mudem, cresçam e apareçam, mordam-se, danem-se – como diria o indefectível Tião Lucena.
Esse ‘diminuto’ preâmbulo (vai pr’o Guiness) é apenas para registrar a minha irrestrita e ampla solidariedade a Lena Guimarães, neste momento em que a açoitam em João Pessoa como se fosse uma Geni qualquer.


Solidariedade não necessàriamente à Lena secretária, alvo fácil dessa investida insana que objetiva descer sobre o seu pescoço a enferrujada guilhotina da maldade. Como ocupante de um cargo em comissão da cota pessoal de Maranhão, acerte quem disser ser ela imexível na equipe, descartando-se por desnecessidade qualquer forma de solidariedade, abraço ou afago. Lena está acima das picuinhas e tem a exata responsabilidade das atribuições do seu honroso e tão desejado cargo.


Mas a solidariedade do amigo velho da redação do Correio, do seu articulista que com ela teve brigas homéricas em nome da melhor produção jornalística do “Correio da Paraíba”. É desta Lena que eu falo e é para esta Lena que eu mando alvíssaras. Ela é humana, tem coração, é sensível como sensível são todas as mulheres deste mundo, e sofre certamente com a injustiça derramada sobre sua história.


Li outro dia falar sobre ela Anco Márcio e outros menos cotados da Capital. Agora, nesse episódio de fraqueza envolvendo a direção da TV Master, leio Agnaldo, Tião Lucena, Luiz Torres, Lenildo Ferreira, Gisa Veiga… E a insossa nota, redigida sob pressão, da presidenta da API, Marcelinha querida Sitônio.
Só sei que a vitoriosa Lena das guerras maiores do passado, com bandeira branca empunhada nem cara feia fará para os que, inocentes ou culpados, a cutucam de bandeja na mão esperando em vão pelo golpe em sua cabeça.

 

Redação

 

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