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Caso Andrezza: Um ano após caso reaberto, mistério continua

A estudante Andreza Costa está viva ou morta? Mais de 11 anos se passaram e a polícia da Paraíba não tem uma resposta sobre o paradeiro da universitária sequestrada juntamente com seu namorado, o também estudante Alexandro Arruda Fontinelli, em 21 de janeiro de 1998, em João Pessoa.

Nesta sexta-feira, dia 7, completa um ano da reabertura do caso por determinação do ex- governador Cássio Cunha Lima após o deputado federal Luiz Couto apresentar na CPI da Pedofilia, em Brasília, Hilton Teixeira de Araújo, conhecido por Geladeira, como a pessoa que sabia detalhes sobre o paradeiro de Andreza.

O deputado informou que “Geladeira” havia revelado que Andreza estaria viva e seria companheira de um traficante ligado a Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar,. morando na cidade do Rio de Janeiro. Procurado ontem para falar sobre o andamento das investigações, o deputado informou que a testemunha desapareceu e ele não sabe os motivos ou se ela foi morta por causa de suas revelaçõesna CPI.

No dia 12 de agosto do ano passado O Diário Oficial do Estado publicou a portaria de nº 522/2008, assinada pelo então secretário da Segurança e da Defesa Social, Eitel Santiago, designando o delegado de Polícia Civil André Luís Rabelo de Vasconcelos, para, em caráter especial reabrir as investigações sobre o caso da morte do estudante Alexandre Arruda Fontenele e do desaparecimento de sua namorada Andreza Costa.

Outro delegado que participa das investigações do caso Andreza, Walter Brandão, de Repressão a Entorpecentes da Capital, disse ontem que não pode revelar detalhes do trabalho que vem sendo desenvolvido pois o processo tramita em segredo de justiça. O delegado reconheceu que o caso Andreza é muito complexo e o segredo se faz necessário. Como não não há ninguém preso, a polícia não tem prazo para concluir seu trabalho. “A cada 30 dias a Justiça é acionada para prorrogar o prazo das investigações”, informou o delegado. O processo do caso Andreza tramita no 2º Tribunal do Júri de João Pessoa.
 

 O Norte

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