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Atriz paraibana de ‘Salve Jorge’ revela drama pessoal

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 Conversar com Luci Pereira é diversão garantida. Logo de cara, a espirituosa atriz brinca que sua Creusa é um cupido travestido de empregada em “Salve Jorge”.
— Ela faz tudo para Helô (Giovanna Antonelli) e Stênio (Alexandre Nero) se reconciliarem, por isso se mete na vida deles. Tem adoração pelo casal — defende Luci, de 54 anos.

Mas a cumplicidade com o Deus do Amor só acontece na ficção. A paraibana, de Campina Grande, foi casada duas vezes, penou nas mãos dos maridos e quase morreu com as surras do primeiro.

— Não tive sorte com os homens. Eu me casei com 17 anos e apanhei durante oito de um alcoólatra. Na última surra ele quebrou meu nariz, minha perna e minha mão. Fiquei 16 dias internada e dei um basta — revela Luci.

Por conta das agressões, ela perdeu os três filhos que teve com o agressor:

— A culpa foi da violência. O primeiro nasceu com hidrocefalia e morreu 25 dias depois. O segundo nasceu morto devido a uma surra que levei aos oito meses de gestação. Na terceira gravidez, sofri um aborto espontâneo aos quatro meses.

Ainda apostando em romance, Luci refez a vida num segundo casamento e teve os filhos Priscila, de 28 anos, e Polyan, de 24, mas o ciúme só deixou a relação durar cinco anos.

— Ele nunca entendeu minha profissão — lamenta ela, que foi para São Paulo com os filhos e, ao chegar à cidade, se assustou com o lugar onde iria morar, na Zona Sul: — Era um quarto com banheiro coletivo. Olhava aquilo e não acreditava.

Apesar de ter expurgado os demônios, Luci ainda guarda sequelas dos maus-tratos. Desde que se separou do segundo marido, há 24 anos, nunca mais teve um homem em sua vida. Mas lida com a situação com bom humor.

— Fiz uns exames há uns três meses e o médico me perguntou: “Você não tem relação sexual há muito tempo?” Respondi: “Ih, doutor, nem selinho eu dou. Sou virgem de novo!” — diverte-se a atriz: — Não tenho saudade de sexo. Se dou defeito, vou fazer artesanato, e logo passa. Nem preciso tomar banho frio para baixar o calor.

Luci conta que sente falta do companheirismo, mas que não quer roubada, como ser alvo do interesse de garotada:

— Há um ano, um amigo do meu filho se declarou a mim. Ele escrevia meu nome na perna de sua calça, recortava fotos minha de jornal e colava no caderno. A mãe dele veio falar comigo. Lá em casa, todos levamos na esportiva, mas olha só a situação!

 

Extra

 

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