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Artigos em madeira e couro ganham destaque no 21º Salão de Artesanato

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 A atividade coureira do Estado da Paraíba e as peças em madeira ganham destaque na exposição e comercialização durante o 21º Salão do Artesanato da Paraíba, que acontece até 25 de janeiro, na orla do Cabo Branco, em João Pessoa. O evento, que já entrou para o calendário turístico da cidade, nos meses de dezembro e janeiro, é promovido anualmente pelo Programa de Artesanato da Paraíba (PAP), vinculado à Secretaria de Estado do Turismo e do Desenvolvimento Econômico (Setde), coordenado pela primeira-dama do Estado, Pâmela Bório.

 

A gestora do PAP, Lu Maia, lembrou que a tipologia do couro já foi homenageada no último Salão em Campina Grande, mesmo assim nunca perdeu seu valor. “O couro tem raízes fortes na Paraíba, através de longos anos de histórias nos curtumes. Ele poderá ser encontrado em todos os eventos do programa sempre com seu valor cultural e peças inovadoras”, disse.

 

O artesão de Campina Grande, Miguel Dantas, apostou nesta edição em peças tradicionais como os chapéus de couro e sandálias, bem como artigos modernos como a criação de capas em couro legítima para notebooks e tablets. “Todo ser humano, desde a sua criação, tem a necessidade da utilização do couro que é para toda vida. Graças a Deus mais um salão, sucesso em vendas e esperamos lucrar bastante, receber encomendas e assim trabalhar o ano inteiro”, comemorou Miguel.

 

Outro destaque do Salão é o artesanato feito em madeira. Uma infinidade de santinhos, móveis e objetos de decoração são expostos em meio a novidade dos instrumentos musicais fabricados pelo artesão Eder Medeiros, 32 anos, oriundo de Nova Palmeira, localizado no Seridó Paraibano.

 

Ainda criança o artesão já montava pequenas peças com o avô. Com o passar do tempo o gosto pela música foi acentuado principalmente com a compra de seu primeiro instrumento de percussão, um carron. Desde então não parou mais. Ingresso no PAP há apenas cinco anos, a oportunidade já lhe rendeu bons resultados com a divulgação de seus produtos exclusivos confeccionados com restos de madeira morta.

 

“Tenho meu estilo, minha marca e meus instrumentos é um tipo de adaptação do eletrônico. Hoje tenho pandeiro, tamborim, bloco sonoro, cavaquinho, instrumentos de corda e até a guitarra havaiana conhecida como ‘lap steel’. Os colecionadores que entendem de música sabem que eu não deixo nada a desejar com estrutura e sonoridade”, brincou o artesão de Nova Palmeira.

 

O Salão funciona no horário das 15h às 22h, na antiga associação do BNB, na orla do Cabo Branco, em João Pessoa. A visitação é gratuita.

 

Redação

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