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Ano da França no Brasil será celebrado com festival em João Pessoa

Station Brésil: onde os ritmos se encontram

 

Zélia Ducan, Cibelle, Orquestra Sanhauá e Banda de Pífanos da Serra do
Jabitacá se encontram com artistas franceses em festival de música no Ponto
de Cem Réis

 

Nos dias 31 de outubro e 01 de novembro (próximos sábado e domingo), o Ponto
de Cem Réis será palco de um encontro muito especial das culturas brasileira
e francesa. Trata-se do Station Brésil, festival de música que une no mesmo
palco artistas dos dois países, como forma de celebrar o Ano da França no
Brasil. Os shows gratuitos têm como objetivo promover parcerias inéditas
entre representantes destas diferentes culturas. As apresentações de João
Pessoa serão as primeiras do festival, que no Nordeste acontece apenas na
Paraíba e em Recife, Pernambuco.

 

No dia 31, está prevista a apresentação da paraibana Renata Arruda, a partir
das 20h00. Já no dia 01 de novembro o Statión Brésil, apresentará encontros
inusitados. A partir das 18h00, subirão ao palco as duplas Banda de Pífanos
da Serra do Jabitacá e Jeanne Cherhal, Spleen e Cibelle, Bertignac e Zélia
Duncan, além de Mathieu Boogaerts e Orquestra Sanhauá.

 

O festival também terá shows nas cidades de Recife (03 e 04 de novembro),
Brasília (10 e 11 de novembro) e São Paulo (14 e 15 de novembro), com outras
duplas de artistas brasileiros e franceses. O Station Brésil é uma
realização do Estudio Gaia em parceria com o IBL e conta com o apoio da
Alliance Française, Gol, Quanta, digidesign, Funjope (João Pessoa), Fundarpe
(Pernambuco), OiFM (Recife). O patrocínio é de: Cultures France, République
Française, Fundo Nacional da Cultura e Ministério da Cultura do Governo
Federal.

 

 

Perfil dos artistas

 

Jeanne Cherhal, que se apresentará em João Pessoa com a Banda de Pífanos da
Serra do Jabitacá, foi premiada em 2005 como artista revelação no Victoires
de la Musique (um dos principais concursos de música na França). É uma das
cantoras com melhor performance de palco da sua geração. Ela já vendeu 100
mil discos nos dez anos de uma carreira que construiu ouvindo de Björk e
Tori Amos a Sonic Youth. Nos shows, destacam-se as atuações de Jeanne ao
piano, tocando baixo, e seu vocal evidentemente pop. Muitas de suas letras
detalham as minúcias da vida cotidiana com sensibilidade e inteligência.
Jeanne se apresentará em João Pessoa com a Banda de Pífanos da Serra do
Jabitacá, formada por trabalhadores rurais que levam adiante um dos sons
mais tradicionais da cultura nordestina.

 

O mais novo dos artistas franceses no festival, Spleen navega entre o blues
e o hip hop, cantando em inglês ou francês. No seu segundo álbum, “Comme un
enfant”, de 2008, o artista compõe como uma criança, escrevendo letras com
palavras simples e sentimentos profundos. Spleen fala sobre seus
relacionamentos amorosos e sua paixão pela música, adaptando sua voz de
acordo com os temas, combinando tons agudos e suaves. Suas melodias são
relaxantes e, ao mesmo tempo, empolgantes.

 

A sua parceira de palco, Cibelle, é uma brasileira que mora em Londres desde
2002 e tem influências tão diversas como Nina Simone, Tom Jobim e Bjork.
Apesar de recusar o título de “musa da eletrobossa”, a multi-instrumentista
de voz doce e suave admite a inspiração da bossa nova no seu trabalho e
garante que sua música é orientada pelo seu filtro interno, que faz com que
os sons que absorve em suas andanças pelo mundo saiam à sua maneira.

 

Considerado o padrinho da nova cena musical francesa, Louis Bertignac
produziu e fez os arranjos do bem-sucedido álbum “Quelqu’un m’a dit” – de
sua ex-namorada e hoje primeira-dama da França, Carla Bruni -, que vendeu
mais de 2 milhões de cópias. Bertignac será parceiro de palco de Zélia
Ducan, já conhecida pelo público pelo seu trabalho na MPB.

 

Com quinze anos de carreira, Mathieu Boogaerts é um destaque na canção
contemporânea francesa. Em seu novo álbum “I love you”, de 2008, o autor do
hit “Ondulé” muda radicalmente e dá uma batida mais electro rock, rap e funk
rock às suas composições, antes muito mais influenciadas pelo reggae. A
saída de seu fiel companheiro violão, substituído por instrumentos de
percussão e recursos eletrônicos, é a aposta do último trabalho do cantor.
Deixando a introspecção no passado, Boogaerts quer agora provocar o ouvinte
com um som inovador. A parceria de Boogaerts será com a Orquestra Tabajara
que em sua formação de Big Band reúne professores de música das
universidades federais da Paraíba (UFPB) e do Rio Grande do Norte (UFRN), e
da Orquestra Sinfônica da Paraíba, entre outros.

 

 

Programação

 

 

João Pessoa (PB)

 

Local: Ponto de Cem Réis (Praça Vidal de Negreiros – Centro)

 

Dia 31/10 – início às 20h

 

Renata Arruda

 

Dia 01/11 – início às 18h

 

Banda de Pífanos + Jeanne Cherhal

 

Spleen + Cibelle

 

Bertignac + Zélia Duncan

 

Mathieu Boogaerts + Orquestra Sanhauá
 

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