Preocupado com a interrupção do bombeamento das águas da Transposição no Eixo leste de responsabilidade do Ministério da Integração Nacional do Governo Federal e do Governo do Estado da Paraíba, o deputado eleito Moacir Rodrigues (PSL), apresentou uma representação contra o Ministério da Integração Nacional, responsável pelo projeto da transposição, e contra o Estado da Paraíba que poderia ter se planejado para receber os encargos da operação dos canais, e ainda para que estes apresentem alternativas e soluções para que a população não seja prejudicada.
O parlamentar encaminhou requerimento ao Procurador da República do município de Campina Grande, comunicando o pedido.
No documento, o deputado eleito do PSL, pediu que o Ministério da Integração apresente esforços no sentido de buscar soluções legais para que a obra da Integração do Rio São Francisco com as bacias hidrográficas do Nordeste continue em operação no Eixo Leste, amenizando os efeitos das terríveis estiagens que comprometem a qualidade de vida do povo nordestino e paraibano.
Aliado do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), na Paraíba, Moacir enfatizou que escassez de recursos hídricos do Nordeste Brasileiro é um dos problemas seculares mais graves e de maior repercussão negativa na história e no modo de vida do povo nordestino. Essa foi a grande razão para que o Governo Federal apresentasse em 2003, há exatos 10 anos, o Projeto de Integração do Rio São Francisco com as Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional e tem como intenção beneficiar uma sofrida população de 12 milhões de pessoas.
Entretanto, as condições climáticas dos últimos anos e as previsões climáticas dos próximos anos não foram e não são favoráveis.
“Não precisa ir muito longe, para ver que o sertão dos estados de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará sofreram uma queda brusca nos seus rebanhos, e, mesmo com as políticas de distribuições de recursos emergenciais, não houve redução dos efeitos da seca. Outro problema muito grave é o baixo volume dos reservatórios hídricos desses estados do Nordeste.
Segundo o deputado que já foi presidente da Agência Executiva de Gestão das Águas (AESA), o caso mais emblemático é o de Campina Grande, que com seus quase 400 mil habitantes poderá sofrer um colapso no abastecimento de água potável, o que poderá provocar uma situação catastrófica para economia e para vida da população.
Ele lembrou que reservatório Epitácio Pessoa ( Boqueirão) conta com menos de 30 % de sua capacidade e com mais um ano de estiagem prolongada certamente entrará em nível abaixo da captação potável. Será que precisaremos passar por isso? A interrupção do bombeamento das águas do projeto de transposição causará prejuízos inestimáveis. Não há outra alternativa para esses milhões de nordestinos senão a continuidade da operação da Transposição.
“Uma população de 800 mil pessoas, especialmente de Campina Grande-PB, aguardam que uma obra tão valiosa tenha funcionalidade, e como reflexo esperam terem seus direitos assegurados na Constituição Federal, tais como o direito a ter dignidade”, destacou.
Adutora – Água será uma das preocupações do deputado Moacir Rodrigues. Na semana passada ele, propôs que seja feita uma adutora das águas da transposição do Rio São Francisco entre as cidades de Monteiro e Sumé. Segundo o deputado, com o açude perenizado encontra-se em um perímetro irrigado e, com isso garante um desenvolvimento econômico para a cidade de Sumé com o turismo e a pesca.
Ele também enviou uma carta ao Ministério da Integração para alertar sobre a necessidade de uma adutora, com as águas da transposição do Rio São Francisco, entre os municípios de Monteiro e Sumé, localizados no Cariri paraibano.
Conforme Moacir, a adutora iria ajudar no abastecimento de vários municípios da Região do Cariri e que a água deveria chegar primeiro nessas cidades, ao invés do Litoral paraibano, ao referir-se ao canal Acauã-Araçagi.
– A distância de Monteiro para Sumé é de 27 quilômetros. Sum, há muito tempo, tem tradição na agricultura, tem perímetro irrigado. É uma água muito barata. Não tem sentido Sumé ficar fora do debate. Estou falando do abastecimento do açude, para a perenização do açude, água para irrigação, para piscicultura, para o turismo. O mesmo canal de Acauã-Araçagi, que é caro, pois vai custar R$ 2 bilhões. Aqui é seria um canal barato, pois a água desce por gravidade – explanou.
As águas do Rio São Francisco vieram com o intuito de beneficiar o estado da Paraíba e os resultados são visíveis.
‘A Paraíba terá uma nova realidade com água de Monteiro à Sumé. Tudo bem que o projeto Acauã – Araçagi continue, mas é um projeto caríssimo’.
Para Moacir, o estado poderá ter água com projetos mais baratos e com viabilidade, tanto econômico como ambiental.
PB Agora
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