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Agevisa e Anvisa promovem treinamento em controle e prescrição do medicamento Talidomida

 A Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa/PB), em conjunto com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), está realizando, nesta terça-feira (27) e quarta-feira (28), um treinamento em controle e prescrição do medicamento Talidomida, no auditório da Empresa Paraibana de Turismo (PBTur), bairro de Tambaú, em João Pessoa.

O medicamento é utilizado no tratamento de doenças como hanseníase e ficou mais conhecido pelos grandes males que pode causar às pessoas, dentre os quais a má formação fetal quando consumido por mulheres grávidas.

Segundo a diretora geral da Agevisa/PB, engenheira de alimentos Glaciane Mendes, o treinamento “Talidomida: Prescrição, Dispensação e Controle – RDC nº 11, de 22 de março de 2011”, ministrado por técnicos da Anvisa, tem por objetivo capacitar os profissionais envolvidos com o controle e prescrição do medicamento, reforçar o conhecimento sobre o risco inerente a esta substância, bem como discutir e esclarecer as dúvidas sobre o tema, visando a prevenção do desvio do produto e as graves consequências que ele pode causar.

O evento tem a participação de médicos prescritores, farmacêuticos da Assistência Farmacêutica, responsáveis pelo armazenamento, transporte, distribuição e dispensação do medicamento à base de Talidomida, enfermeiros, profissionais da Coordenação Estadual de Hanseníase, inspetores e técnicos em Vigilância Sanitária, além de profissionais que atuam no Sistema Único de Saúde.

Sobre o medicamento – Parte integrante da Relação de Medicamentos Essenciais do Ministério da Saúde (Rename), a Talidomida é uma substância que, apesar de ser bastante eficaz no tratamento de algumas doenças, como a hanseníase, por exemplo, foi a responsável pelo nascimento de mais de dez mil crianças com má formação em todo mundo, entre as décadas de 1950 e 1960.

“A Talidomida é usada no tratamento de algumas doenças e causa efeitos teratógenos, ou seja, formação e desenvolvimento de deformidades físicas ou deficiências funcionais nos fetos em desenvolvimento”, explica o gerente técnico de Inspeção e Controle de Medicamentos e Produtos da Agevisa, Sérgio de Vasconcelos Brindeiro. Segundo ele, é imprescindível realizar o controle sanitário da substância e do medicamento por meio da publicação de normas, notas técnicas e inspeções sanitárias para verificar o cumprimento, bem como promover ações de educação sanitária junto a todos os profissionais envolvidos e aos usuários.

O uso da Talidomida é proibido para mulheres grávidas ou que não estejam utilizando dois métodos contraceptivos, sob um rigoroso acompanhamento médico, pois este medicamento causa os seguintes efeitos colaterais nos fetos: ausência ou hipoplasia (desenvolvimento incompleto ou defeituoso) de membros; defeitos no fêmur e na tíbia; má formação no coração, intestinos, útero e vesícula biliar; polegar com três juntas; efeitos nos músculos dos olhos e da face; ausência de aurículas e surdez.

 

 Secom/PB

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