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Açude de Tauá, no Brejo paraibano, volta a sangrar após 11 anos e Boqueirão recebe nova carga

Após 11 anos, o açude de Tauá, na cidade de Cuitegi, no Brejo paraibano, atingiu a sua capacidade máxima e transbordou. O manancial amanheceu sangrando nesta terça-feira (5), conforme informações da Agência Executiva de Gestão das Águas.

O aumento no volume de água foi provocado pelas chuvas na região. Quase toda a região do Brejo e Agreste recebeu recargas expressivas advindas das chuvas.

O açude de Tauá tem uma capacidade máxima de 8.573.500m³. De acordo com o sistema de monitoramento da Aesa, a barragem ultrapassou os 8,6 milhões de m³ nesta terça, chegando a um volume total de 100,48%. Com o volume de água transbordando, alguns moradores foram até o local da barragem em busca de peixes.

Boqueirão – Com as últimas chuvas que caíram na Paraíba, especialmente na região do Cariri, o Açude de Boqueirão recebeu uma recarga em sua lâmina d’água.

Responsável por abastecer Campina Grande e mais 18 municípios do Compartimento da Borborema, Boqueirão amanheceu esta terça-feira com 142.748.015 milhões de metros cúbicos, o que corresponde a 30,60% de sua capacidade total de armazenamento que é de 466.525.964 mm. No começo de junho, Boqueirão estava com 136.880.611 milhões de metros cúbicos, o que correspondia a 29,34 % de sua capacidade.

Desde a inauguração, há quase 63 anos, Boqueirão sangrou 18 vezes, nos anos de 1967, 1968, 1973, 1974, 1975, 1976, 1978, 198, 1984, 1985, 1986 e 1989. Depois ele passou 15 anos sem sangrar.

Em 28 de dezembro de 1999, o manancial atingiu o pior nível de sua história, antes da seca de 2018, chegando ao nível de 14%. Os dias de preocupação acabaram da época cessaram em 1º de fevereiro de 2004 voltou a atingir o nível máximo e transbordou. As outras novas sangrias ocorreram em 2005, 2006, 2008, 2009 e 2011”.

PB Agora

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