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Abastecimento de água em Campina Grande é restabelecido após rompimento de reservatório

Foto: Reprodução Defesa Civil

O abastecimento de água foi restabelecido neste domingo (09) em Campina Grande e nas cidades vizinhas afetadas pelo rompimento de um reservatório da Cagepa no último sábado (08).

Por conta do rompimento, 40 bairros de Campina Grande e os municípios de Lagoa Seca, São Sebastião de Lagoa de Roça, Areial e Montadas tiveram o abastecimento de água interrompido.

De acordo com o diretor-presidente da Cagepa, Marcus Vinícius Neves, o sistema voltou a operar com segurança após inspeções técnicas detalhadas.

Segundo ele, as equipes da companhia confirmaram que os demais reservatórios, no local onde estava o que se rompeu, permanecem íntegros e em plenas condições de funcionamento.

Diante da tragédia, o Ministério Público da Paraíba (MPPB) abriu uma investigação para apurar o rompimento do reservatório da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa), no bairro da Prata, em Campina Grande.

O rompimento deixou uma mulher de 62 anos morta, duas pessoas feridas, provocou o desabamento de três casas e arrastou carros.

O rompimento aconteceu na manhã de sábado, na Rua Oswaldo Cruz. O reservatório armazenava cerca de dois mil metros cúbicos de água — o equivalente a dois milhões de litros — e deixou 40 bairros de Campina Grande, além dos municípios de Lagoa Seca, São Sebastião de Lagoa de Roça, Areial e Montadas, temporariamente sem abastecimento.

A investigação, uma notícia de fato, foi instaurada pela promotora de Justiça plantonista Cláudia de Souza Cavalcanti Bezerra. Segundo o documento, o caso envolve uma concessionária de serviço público e gerou consequências que atingem interesses coletivos, o que justifica a atuação do Ministério Público.

Na justificativa para o procedimento, que inclui registros das notícias veiculadas pela imprensa a respeito do acidente, a promotora argumenta que “o fato envolve uma concessionária de serviço público e ocasionou consequências que atingem interesses difusos e coletivos, cuja tutela é função institucional do Ministério Público, nos termos do art. 129, III, da Constituição Federal”.

O MPPB solicitou que a Cagepa, por meio da Gerência Regional de Campina Grande, apresente em até 48 horas informações sobre o rompimento. O órgão quer saber se foram realizadas vistorias técnicas na estrutura antes do acidente, quais medidas foram adotadas após o fato e o planejamento para reparar os danos.

O Corpo de Bombeiros, a Polícia Civil e o IPC também devem apresentar detalhes do que foi feito após o rompimento do reservatório.

A Cagepa, responsável pelo reservatório, afirmou em nota que lamenta o acidente e manifestou pesar pela vítima que morreu. Segundo a empresa, vai ser instaurado um processo interno de apuração para identificar as causas do rompimento.

O governador da Paraíba, João Azevedo (PSB), esteve no lugar do acidente, e afirmou que o reservatório de água que rompeu, passava por manutenção constante e não apresentava sinais de risco antes do acidente.

O governador também garantiu que as vítimas do rompimento, no que diz respeito a perdas materiais, receberão apoio do governo.

O governo também criou uma comissão especial para acompanhar o caso, sob o comando do vice-governador, Lucas Ribeiro. Segundo ele, a Cagepa alugou residências para alocar vítimas que estão precisando de habitação.

Redação

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