Uma obra sonhada por muitos e prestes a ser concretizada. Um trecho da ferrovia Transnordestina será adaptado para a implantação de um Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Campina Grande (PB). O projeto será viabilizado pelo Ministério dos Transportes, que disponibilizou uma área inativa para a construção de 15,5 quilômetros de trilhos e de 10 estações.
O projeto será viabilizado pelo Ministério dos Transportes, que disponibilizou uma área inativa há décadas para a construção de 15,5 km de trilhos e 10 estações, que irão interligar escolas, universidades, hospitais, comércios e o aeroporto.
Pela proposta apresentada, o VLT de Campina Grande vai utilizar uma infraestrutura de trilhos vinculada à Ferrovia Transnordestina e que está atualmente em desuso.
Dentre as ações presentes no ACT, estão o levantamento patrimonial e avaliação e da situação de bens na área em questão, a articulação com órgãos competentes para eventuais ações de desapropriação e o levantamento da documentação da área a ser utilizada, através da construção de um mapa georreferenciado.
Esta semana, com a presença de autoridades do estado como o prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima, o Vice presidente do Senado, Veneziano Vital do Rêgo e o senador Efraim Filho, aconteceu em Brasília, a cerimônia de transferência da área para o município.
De acordo com o ministro dos Transportes, Renan Filho, esta é a primeira vez que o ministério realiza um projeto dessa natureza no país.
“Trouxemos uma solução inovadora para um problema antigo para garantirmos um transporte público mais ágil e eficiente para a população, além de reduzir a emissão de gases de efeito estufa, beneficiando o meio ambiente”, concluiu.
Para a execução do VLT, estão previstos R$ 170 milhões em investimentos. Desse total, R$ 100 milhões serão destinados pelo Ministério dos Transportes para garantir a infraestrutura, enquanto o restante será viabilizado com recursos do município.
A expectativa é de que o VLT beneficie mais de 120 mil cidadãos. A obra tem como objetivo interligar escolas, universidades, hospitais, comércios e o aeroporto.
Ferrovia
As obras da ferrovia Transnordestina devem ser concluídas em 2026, segundo projeções do Ministério dos Transportes. A execução da obra está em 63%. Para a conclusão das obras, a ferrovia receberá aporte de R$ 3,6 bilhões. O repasse será mediante crédito do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), do Banco do Nordeste.
A Transnordestina Logística (TLSA) tem a concessão do trecho da ferrovia que liga o município Eliseu Martins (PI) ao Complexo Industrial e Portuário de Pecém, no Ceará.
Severino Lopes
PB Agora
Foto: Ferrovia Transnordestina/divulgação
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