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Pesquisador afirma ter encontrado referência mais antiga a Moisés em inscrições do Egito Antigo

As inscrições proto-sinaíticas datam de 1800 a 1600 a.C. Elas foram gravadas séculos antes das primeiras partes da Bíblia serem escritas, entre os séculos 10 e 7 a.C..
Um pesquisador da Universidade Ariel, em Israel, afirmou que descobriu as inscrições mais antigas sobre a figura bíblica de Moisés do Egito Antigo e datada de 3,8 mil anos atrás. São duas gravuras encontradas em Serabit el-Khadim, um antigo local de mineração de turquesa no Deserto do Sinai.

As inscrições proto-sinaíticas datam de 1800 a 1600 a.C. Elas foram gravadas séculos antes das primeiras partes da Bíblia serem escritas, entre os séculos 10 e 7 a.C.

Segundo o epigrafista israelense-americano Michael S. Bar-Ron as inscrições foram descobertas com outras em um sítio arqueológico no local no século XX. Apesar disso, nunca tinham sido analisadas.

O pesquisador defende que os textos dizem:“Zot M’Moshe” e “Ne’um Moshe”, que seria ‘Isto é de Moisés’ e ‘Declaração de Moisés’.

O estudo ainda precisaria ser verificado. Porém, se confirmado, seriam as primeiras menções sobre Moisés fora da Bíblia das sociedades antigas.

As inscrições também fazem referência a El, uma divindade associada ao Deus Abraâmico, enquanto censuram a antiga deusa fenícia Baalat. Em entrevista à Fox News, Bar-Ron disse que o sítio onde as placas foram encontradas já abrigou um templo de Baalat.

‘Em vez de louvar Baalat… [as] leituras amaldiçoam o culto de Baalat, com palavras de advertência e repreensão aos seus seguidores. Eles incluem os termos ‘BŠ’ – ‘por vergonha’ ou ‘isso é vergonhoso’ – e ‘nimosh’, [que significa] ‘vamos embora’, ‘nos retirar”, conta o epigrafista.

Estudo de pesquisador que podem indicar escrito sobre Moisés. — Foto: Divulgação

Estudo de pesquisador que podem indicar escrito sobre Moisés. — Foto: Divulgação

Bar-Ron conta que o trabalho de tradução demorou quase uma década. Segundo ele, foram oito anos envolvidos na reconstrução das 23 inscrições. O especialista aponta, ainda, que as inscrições de Moisés podem ter um autor em comum por alguns pontos estilísticos das palavras.

‘Se tirássemos tais conclusões com base em uma ou duas inscrições, seria uma conclusão fraca. Em vez disso, elas se baseiam no que se entende por todo o conjunto encontrado em Serabit el-Khadim’, continua ele.

Os escavadores há muito procuram evidências arqueológicas de Moisés, mas sem sucesso. No verão passado, uma espada antiga da era do Livro do Êxodo foi descoberta no Egito.

CBN

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