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Para Fidel Castro, presidente Barack Obama não conseguirá salvar capitalismo dos EUA

O ex-presidente cubano Fidel Castro disse no domingo, 9, que Barack Obama e sua equipe não conseguirão salvar o capitalismo dos Estados Unidos. "Obama, (Rahm) Emanuel (chefe de gabinete da Casa Branca) e todos os brilhantes políticos e economistas que eles reuniram não serão suficientes para resolver os crescentes problemas da sociedade capitalista dos EUA", disse Fidel em artigo divulgado pela mídia estatal.  

O ex-presidente cubano Fidel Castro disse no domingo, 9, que Barack Obama e sua equipe não conseguirão salvar o capitalismo dos Estados Unidos. "Obama, (Rahm) Emanuel (chefe de gabinete da Casa Branca) e todos os brilhantes políticos e economistas que eles reuniram não serão suficientes para resolver os crescentes problemas da sociedade capitalista dos EUA", disse Fidel em artigo divulgado pela mídia estatal.
 

Fidel, de 82 anos, tem se manifestado de maneira cada vez mais crítica em relação ao novo presidente dos EUA, depois de tê-lo cumprimentado pela vitória eleitoral de 4 de novembro. Enquanto Obama aguarda ansiosamente nesta semana a aprovação do Senado dos EUA de um pacote de mais de US$ 800 bilhões que, segundo o presidente, é necessário para evitar um desastre econômico, Fidel afirma que a recuperação econômica dos EUA depende de que todo o resto do mundo divida a conta.

 

"Todos os outros países terão de pagar pelo colossal desperdício de dinheiro (dos EUA) e garantir, em primeiro lugar neste planeta cada vez mais poluído, os empregos americanos e os lucros das grandes multinacionais", escreveu. Este foi o quinto artigo do ex-líder cubano sobre Obama em menos de duas semanas. "Mesmo que Kant, Platão e Aristóteles ressuscitassem ao mesmo tempo e se juntassem ao falecido e brilhante economista John Kenneth Galbraight, não seriam capazes de resolver as contradições antagônicas, cada vez mais frequentes e profundas", afirma Fidel.
 

 

O artigo faz referência especial a Emanuel, sobre quem Fidel diz ter "se alistado em 1991 no Exército israelense como voluntário civil, durante a primeira Guerra do Golfo gerada por George Bush". Fidel lembra então que foram usados "projéteis que continham urânio, que causaram doenças graves nos próprios soldados americanos". O líder cubano também diz que Emanuel é "filho de imigrante de origem russa" e que a mãe, Martha Smulevitz, "era uma defensora dos direitos civis" que foi "enviada três vezes a prisão por suas atividades".

 

 

Fidel, que tinha prometido na semana passada reduzir seus artigos, assegura também que "os racistas de extrema direita" poderiam "satisfazer sua sede de superioridade étnica" e assassinar Obama, "como fizeram com Martin Luther King". Porém, afirma que essa possibilidade, "embora teoricamente possível, não parece provável na atualidade, dada a proteção que acompanha o presidente".

 

 

O artigo de Fidel lembra também que quando sua revolução triunfou em Cuba, há 50 anos, "Obama e seu assessor não tinham nascido nem tinham sido sequer concebidos". Na última sexta-feira, ele disse que a política de Obama estava "perdendo a virgindade", porque o presidente teria perdido o interesse no sofrimento do povo cubano, preferindo focalizar a comunidade de cubanos que vive nos EUA e que votou no democrata.

 

estadao.com.br

 

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