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Netanyahu consegue apoio crucial para ser premiê israelense

As possibilidades do líder da oposição israelense, Benjamin Netanyahu, se tornar primeiro-ministro pareceram mais próximas nesta quinta-feira, 19, com o apoio do ultradireitista Avigdor Lieberman, líder do partido Yisrael Beiteinu, embora tenha condicionado seu respaldo a "um Executivo amplo", sem especificar quais são, na sua opinião, as legendas que deveriam integrar a nova maioria governamental.

 

Lieberman, cujo partido ficou em terceiro lugar na eleição, recomendou ao presidente Shimon Peres que encarregue Netanyahu de formar um novo gabinete, sob a condição de que o líder direitista do partido Likud busque uma grande coalizão de governo. Tanto Netanyahu como a atual ministra de Relações Exteriores e líder do Kadima, Tzipi Livni, reclamaram o cargo de premiê depois das eleições de 10 de fevereiro, nas quais o Likud obteve uma cadeira a menos do que o Kadima (28) das 120 do Parlamento israelense.

 

 

Lieberman, que lidera a terceira força do país com 15 cadeiras e é, portanto, importante, é a última das legendas de direita a respaldar Netanyahu, com quem mantém uma estreita relação pessoal e política há duas décadas. O partido ultranacionalista despertou polêmica ao propor a mudança dos muitos árabe-israelenses que vivem em Israel para territórios palestinos em troca da mudança dos judeus que vivem em assentamentos na Cisjordânia.

 

 

Segundo o jornal israelense Haaretz, após o anúncio de Lieberman, Livni afirmou que não se unirá a um governo que falhe no avanço do processo de paz com os palestinos. "O Kadima representa uma série de coisas que Israel precisa, e desde o avanço do processo de paz e a luta contra o terrorismo doméstico devem estar dirigidas", afirmou. "O Kadima não dará cobertura para um governo de paralisia", disse a chanceler, sugerindo que não participará de uma coalizão liderada por Netanyahu e que o Kadima passara para a oposição.

 

 

O presidente de Israel, Shimon Peres, completará nesta quinta a rodada de contatos com os líderes dos diferentes partidos políticos do país, como um passo prévio para dar a tarefa de formar um novo governo ao candidato com maior apoio parlamentar. Peres se reuniu na quarta-feira com membros do Kadima, e nesta quinta iria se encontrar com outros representes de dez partidos que conseguiram cadeiras no Parlamento. A lei israelense estabelece que Peres deve nomear o responsável pela formação do governo, e esse terá 42 dias para formar uma coalizão.

 

 

Ainda que os presidentes ficassem mais confortáveis em escolher o líder o partido mais votado nas eleições, isso não é uma obrigação. Embora o Kadima tenha conseguido mais assentos, Netanyahu parece desfrutar de apoio suficiente de um grande bloco de direita para formar uma coalizão. Em mais um golpe contra Livni, o ministro da Defesa, o trabalhista Ehud Barak, cujo partido ficou em quarto colocado, anunciou nesta quinta que não recomendará nenhum candidato ao presidente para o cargo de premiê.

 

As possibilidades do líder da oposição israelense, Benjamin Netanyahu, se tornar primeiro-ministro pareceram mais próximas nesta quinta-feira, 19, com o apoio do ultradireitista Avigdor Lieberman, líder do partido Yisrael Beiteinu, embora tenha condicionado seu respaldo a "um Executivo amplo", sem especificar quais são, na sua opinião, as legendas que deveriam integrar a nova maioria governamental.

 

 

Lieberman, cujo partido ficou em terceiro lugar na eleição, recomendou ao presidente Shimon Peres que encarregue Netanyahu de formar um novo gabinete, sob a condição de que o líder direitista do partido Likud busque uma grande coalizão de governo. Tanto Netanyahu como a atual ministra de Relações Exteriores e líder do Kadima, Tzipi Livni, reclamaram o cargo de premiê depois das eleições de 10 de fevereiro, nas quais o Likud obteve uma cadeira a menos do que o Kadima (28) das 120 do Parlamento israelense.

 

 

Lieberman, que lidera a terceira força do país com 15 cadeiras e é, portanto, importante, é a última das legendas de direita a respaldar Netanyahu, com quem mantém uma estreita relação pessoal e política há duas décadas. O partido ultranacionalista despertou polêmica ao propor a mudança dos muitos árabe-israelenses que vivem em Israel para territórios palestinos em troca da mudança dos judeus que vivem em assentamentos na Cisjordânia.

 

 

O presidente de Israel, Shimon Peres, completará nesta quinta a rodada de contatos com os líderes dos diferentes partidos políticos do país, como um passo prévio para dar a tarefa de formar um novo governo ao candidato com maior apoio parlamentar. Peres se reuniu na quarta-feira com membros do Kadima, e nesta quinta iria se encontrar com outros representes de dez partidos que conseguiram cadeiras no Parlamento. A lei israelense estabelece que Peres deve nomear o responsável pela formação do governo, e esse terá 42 dias para formar uma coalizão.

 

 

Ainda que os presidentes ficassem mais confortáveis em escolher o líder o partido mais votado nas eleições, isso não é uma obrigação. Embora o Kadima tenha conseguido mais assentos, Netanyahu parece desfrutar de apoio suficiente de um grande bloco de direita para formar uma coalizão. Em mais um golpe contra Livni, o ministro da Defesa, o trabalhista Ehud Barak, cujo partido ficou em quarto colocado, anunciou nesta quinta que não recomendará nenhum candidato ao presidente para o cargo de premiê.

 

estadao.com.br

 

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