maioria dos 134 ocupantes do avião turco da Turkish Airlines que caiu nesta quarta-feira, em Amsterdã, é holandesa. Segundo relatório divulgado nesta quinta-feira pelas autoridades, 53 holandeses estavam na aeronave. Anteriormente, o governo havia dito que a maioria dos ocupantes era turca.
No entanto, foram verificados 51 turcos, um alemão, sete americanos, três britânicos, um finlandês, um tailandês, um italiano e um búlgaro. A nacionalidade de outras 15 pessoas ainda não foi determinada.
De acordo com o prefeito de Haarlemmermeer, Theo Weterings, sobre a nacionalidade dos nove mortos, foi informado somente que, entre eles, estão os três membros da tripulação, que eram turcos.
As autoridades holandesas não quiseram dar ainda dados sobre a identidade das outras vítimas fatais, porque querem "ter certeza de informar primeiro os parentes", disse o prefeito. Ao menos 50 pessoas foram feridas no acidente e o número de mortos poderá aumentar, devido a gravidade do estado de saúde de algumas vítimas.
As equipes de investigação ainda não conseguiram falar com quatro dos feridos graves, disse o prefeito de Haarlemmermeer.
Investigações
As causas do acidente ainda não foram esclarecidas e as duas caixas-pretas do avião foram enviadas a um laboratório na França para análise.
Os pilotos do Boeing 737 da Turkish Airlines não perceberam nenhum problema no avião até três quilômetros de distância da pista de aterrissagem, segundo as últimas conversas que mantiveram com a torre de controle, divulgadas nesta quinta-feira pela televisão holandesa NOS.
A última frase do piloto na comunicação com a torre de controle é "1951 agora, muito obrigado", a cerca de cinco quilômetros da pista de aterrissagem.
Segundo declarações de um piloto à NOS, esta última comunicação é "curta e dita às pressas", mas, com exceção disso, não mostra nenhum indício de problemas.
Folha Online
