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iPhone 7 Plus: um gigante dos celulares que não cabe no bolso

 Se o iPhone 7 é uma grande renovação ou apenas pega o bonde atrasado em relação a outras fabricantes, isso é uma discussão que existe há muitos anos. Mas podemos resumir, bem a grosso modo, que a Apple pode até trazer recursos novos depois dos rivais, mas ela "copia" muito bem. E isso vale principalmente para o grandalhão da linha, o iPhone 7 Plus, testado pelo UOL.

Outras coisas relativas ao aparelho também caem nas mesmas teclas: a Apple cobra caro demais pelos recursos que oferece ou você paga pela "excelência" do pacote completo, além do "glamour" que supostamente é ser um dono de um produto da marca? Nossos testes comprovaram: o iPhone 7 Plus é realmente incrível, igualando-se ou superando a concorrência em quase todos os aspectos. Mas recomendamos a compra? Isso é algo a se discutir.

Testamos um iPhone 7 Plus de 128 GB de armazenamento na cor preto brilhante –lá fora, há versões nessa cor com 32 e 256 GB, mas no Brasil essa primeira versão não será vendida.

Destacar a cor é importante para esta análise porque a preto brilhante tem uma fabricação diferente das outras quatro cores da linha 7/7 Plus –são elas a preto matte, ouro rosa, prateado e dourado.

Segundo a Apple, o corpo do preto brilhante passa por nove etapas de anodização (processo anticorrosivo que forma camadas de óxido protetoras no metal) e polimento com o objetivo de gerar um tom de preto tão profundo e liso que "unifica" o design, escondendo linhas e detalhes antes mais aparentes no corpo do iPhone. Nesta cor, as linhas claras de antena que ficam nas arestas do celular, bem como a divisão entre vidro da tela e restante do corpo, praticamente somem.

E sim, tudo isso deixou o aparelho muito bonito e elegante. As laterais curvas ainda ajudam na pegada e facilitam o manuseio da grande tela de 5,5 polegadas. Mas ao mesmo tempo, o iPhone preto brilhante ao fazer isso ficou bem mais fácil de se confundir com outros celulares pretos das outras fabricantes; afinal, as outras empresas também estão se empenhando em limpar cada vez mais os detalhes na parte frontal de seus smartphones.

Por outro lado, este 7 Plus ficou pesado –188 gramas, só perdendo para o Xperia XA Ultra dentre os modelos recentes– e acumula gordura com bastante facilidade.

Infelizmente um dos pontos fracos mais famosos da Apple continua aqui: a fragilidade de seus aparelhos. Nas nossas três semanas com este iPhone, ele já ganhou uma quantidade razoável de arranhões –discretos, é verdade, mas estão lá. E o pior: no primeiro dia, ao deixá-lo em pé em um banco de praça, ele virou de frente para o concreto do banco e isso trincou a tela na parte de cima à direita.

Saindo da superfície, vamos ao uso propriamente dito. A tela do iPhone 7 Plus é ótima como de costume. Clara, nítida, colorida, e com seus 401 pixels por polegada, você se esforça e não consegue ver nenhum quadrado de pixel. Já temos celulares com definição além, como o Samsung Galaxy S7 (577 ppi) e o Sony Xperia Z5 Premium (806 ppi), mas na prática todas essas telas se equivalem no alto padrão, sem muita distinção negativa entre elas.

O desempenho novamente é bem impressionante. Com o novo iPhone, usamos tranquilamente uns 15 a 20 apps abertos sem comprometer sua velocidade em praticamente nada. No teste de desempenho AnTuTu, ele alcança a quinta posição, perdendo apenas para outros dispositivos da Apple, como o iPad Pro.

O consumo de bateria de 2.900 mAh também não fica comprometido: em uso moderado, dura quase dois dias de uso

Algo que é bem novo para iPhones é o sistema de câmera dupla, que é um pouco diferente do usado no LG G5 SE. Se neste o próprio usuário decide qual é a melhor imagem dentre as duas fotografadas pelas lentes, no dispositivo da Apple uma lente é grande-angular, e a outra, teleobjetiva, e o software de câmera da Apple faz a combinação da captura das duas lentes em uma só.

Na prática, a câmera dupla propicia um zoom híbrido –óptico de 2x, e digital de até 10x para fotos e 6x para vídeos. –que mantém a qualidade de definição mesmo com a aproximação máxima. Ele também gera um recurso de efeito de profundidade no modo retrato, que desfoca o fundo para realçar o objeto em primeiro plano. O seu clique vai gerar uma foto com e outra sem o efeito.
Ele funciona bem, mas não é infalível, dependendo do caso –no nosso segundo exemplo abaixo, a diferença entre as duas é quase nenhuma.

Redação com UOL

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