O líder de facto de Honduras afirmou no domingo que resolveu uma discordância com a Organização dos Estados Americanos (OEA) sobre a visita do chefe da entidade diplomática ao país da América Central para discutir a crise política local.
O governo que administra Honduras desde o golpe de junho havia dito ao secretário-geral da OEA, José Miguel Insulza, para permanecer longe do país após ter declarado apoio ao presidente deposto Manuel Zelaya.
No entanto, as autoridades mais tarde mudaram de posição e disseram que Insulza poderia visitar Honduras com uma missão de chanceleres da América Latina nas próximas semanas.
"O secretário-geral vai participar como observador", disse o novo Ministério das Relações Exteriores de Honduras em comunicado.
Durante visita a Honduras dias após militares terem expulsado Zelaya do país no dia 28 de junho, Insulza pediu o retorno do presidente ao poder e não se encontrou diretamente com o líder interino Roberto Micheletti.
O governo de facto de Honduras acusou Insulza de "falta de objetividade, imparcialidade e profissionalismo."
A OEA, com sede em Washington, suspendeu Honduras do principal órgão diplomático do Ocidente após o golpe, na primeira suspensão de um Estado membro desde Cuba em 1962. Insulza planejava viajar para Tegucigalpa na terça-feira.
A situação de Honduras deve ser discutida na reunião dos "três amigos" entre o presidentes dos EUA, Barack Obama, e os líderes de México e Canadá.
Obama cancelou uma ajuda militar de 16,5 milhões de dólares para Honduras e condenou a deposição de Zelaya, assim como outros governos da América Latina e a União Europeia.
Os esforços do mediador Oscar Arias, presidente da Costa Rica, até agora não chegaram a qualquer resultado.
G1