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Estado Islâmico assume autoria de atentados na França

 O Estado Islâmico publicou neste sábado (14) um comunicado em que assumiu a autoria da série de atentados que deixaram 127 mortos em Paris na sexta-feira.

 

No comunicado, o grupo jihadista diz que a França é o "principal alvo" do grupo.

 

"Oito irmãos carregando coletes suicidas e armas automáticas alvejaram áreas no coração da capital francesa que foram especificadamente escolhidas antes: o Stade de France durante uma partida contra a Alemanha na qual o imbecil [sic] François Hollande estaria presente; o Bataclan, onde centenas de idólatras estariam juntos numa festa da perversidade; além de outros alvos no 10º, no 11º e no 18º arrondissements", diz a nota.

 

"A França e todos aqueles que seguem seu caminho devem saber que permanecem o principal alvo do Estado Islâmico."

 

"Alá (…) lançou o terror contra seu coração", diz o grupo, que chama Paris de "a capital da abominação e da perversão"."Paris tremeu sob seus pés [dos terroristas]."

 

A nota termina com um alerta de que "este não é nada mais do que o começo de uma tempestade e uma advertência para aqueles que queiram meditar e tirar suas conclusões".

 

No Twitter, o Al-Hayat Media Centre, ligado ao Estado Islâmico, havia postado um vídeo em que o grupo jihadista pedia ataques contra a França. O vídeo não tem data e sua veracidade não pôde ainda ser confirmada.

 

Na gravação, um militante diz que a França "não viverá em paz até que os bombardeios continuem". "Vocês terão medo até de ir ao mercado", diz ainda.

 

O EI se pronunciou apenas minutos depois que o presidente francês, François Hollande, atribuiu a responsabilidade pelos ataques ao grupo.

 

"É um ato de guerra que foi cometido por um exército terrorista, um exército jihadista, o Daesh, contra a França", disse Hollande, usando a sigla em árabe para o Estado Islâmico. "É um ato de guerra que foi preparado, organizado e planejado no exterior, com cumplicidade de dentro da França."

 

Hollande prometeu uma resposta "implacável" aos atos de terror e decretou três dias de luto nacional.

 

Uol

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