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Empresários americanos afirmam que tarifa de Trump prejudica famílias e negócios nos EUA

Foto: Official portrait of President Donald J. Trump/White House

O tarifaço anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com sobretaxa de 50% a produtos brasileiros eleva custos para famílias e afeta empresas norte-americanas.

A avaliação foi divulgada nesta terça-feira (15) pela U.S. Chamber of Commerce, a maior organização empresarial do mundo, representando empresas de todos os portes e setores da economia, e também pela Amcham Brasil — entidade multissetorial do Brasil e a maior Câmara Americana de Comércio entre as 117 existentes fora dos Estados Unidos.

“A tarifa proposta de 50% afetaria produtos essenciais às cadeias produtivas e aos consumidores norte-americanos, elevando os custos para as famílias e reduzindo a competitividade de setores produtivos estratégicos dos Estados Unidos”, avaliaram as entidades, por meio de nota.

As Câmaras de Comércio solicitaram aos governos dos Estados Unidos e do Brasil que se engajem em “negociações de alto nível a fim de evitar a implementação da tarifa de 50%”.

“A imposição dessa medida como resposta a questões políticas mais amplas tem o potencial de causar danos graves a uma das relações econômicas mais importantes dos Estados Unidos, além de estabelecer um precedente preocupante”, acrescentaram.

Para as entidades, uma relação comercial estável e produtiva entre as duas maiores economias das Américas beneficia consumidores, sustenta empregos e promove prosperidade em ambos os países.

“Mais de 6.500 pequenas empresas nos Estados Unidos dependem de produtos importados do Brasil, enquanto 3.900 empresas norte-americanas têm investimentos naquele país. O Brasil está entre os dez principais mercados para exportações dos Estados Unidos e é destino, a cada ano, de cerca de US$ 60 bilhões em bens e serviços norte-americanos”, informaram a U.S. Chamber of Commerce e a Amcham Brasil.

Por fim, as entidades disseram que seguem à disposição para “apoiar iniciativas que favoreçam uma solução negociada, pragmática e construtiva — que evite a escalada da atual situação e garanta a continuidade de um comércio bilateral mutuamente vantajoso”.

G1

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