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Califórnia em Chamas: Entre o Liberalismo e a Crise de Gestão

A Califórnia está, literalmente, em chamas — assim como outras partes da nação americana. E não apenas no sentido literal: há também um incêndio simbólico, alimentado pela instabilidade social e política que consome o estado. Nesse cenário de agitação nas ruas, observa-se com clareza a atuação de sindicatos e ONGs, cujas ações, em vez de pacificar, muitas vezes contribuem para inflamar ainda mais o tumulto.

Trata-se do terceiro estado americano em extensão territorial e, sobretudo, em poder econômico — se fosse país, teria um dos maiores PIBs do mundo. Ainda assim, esse gigante enfrenta um processo preocupante de deterioração na gestão pública. O excesso de liberalismo, aliado à carência de políticas estruturadas e eficazes, tem cobrado um preço alto da população.

Muitas autoridades conduzem o povo a uma dependência quase cega das supostas benesses estatais — uma dependência que, em vez de promover dignidade, enfraquece a autonomia individual. O resultado é alarmante: a Califórnia, antes sinônimo de prosperidade e inovação, começa a exibir o semblante de um estado vulnerável, pressionado por crises internas e externas.

Soma-se a isso um agravante humanitário: a intensificação da caça aos imigrantes indocumentados. Ainda que se reconheça a necessidade de ordem e segurança nas fronteiras, observa-se, especialmente em estados-santuário como a Califórnia, uma ação muitas vezes desproporcional e traumática. Famílias inteiras vivem hoje sob medo constante, com rotinas limitadas pela ameaça de deportações sumárias.

Os Estados Unidos atravessam agora ajustes profundos nas esferas social, educacional, econômica, política e de infraestrutura — uma metamorfose quase inesperada, mas, em muitos aspectos, inevitável. Ainda que doa, talvez seja o preço de um novo ciclo.

Oro para que Deus conceda equilíbrio, sensatez e sabedoria ao governo Trump e à sua equipe, para que os justos não sejam penalizados pelas injustiças dos sistemas. Que a justiça prevaleça sem perder a compaixão, e que o país reencontre o caminho da prudência, da verdade e da paz.

Elcio Nunes
Cidadão brasileiro


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