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Brasileira ganha concurso internacional de design de bolo

 paulistana Michele Fukada ganhou medalha de ouro da premiação do The Sugar, Cake Decorating & Baking Show, realizado pela International Craft & Hobby Fair, em Birmingham, na Inglaterra. Ela foi um dos três profissionais que se posicionaram entre os melhores da categoria internacional. O concurso é considerado o mais importante do mundo em decoração de doces e bolos, reunindo anualmente mais de 800 participantes.

 

À frente da pâtisserie Paris Sweets, que abrirá sua loja física no primeiro semestre deste ano, Michele Fukada já é reconhecida como revelação entre os cake designers, principalmente depois do prêmio que lhe deu repercussão internacional. Além disso, sua veia empreendedora já a leva a ampliar os horizontes de atuação.

 

Em breve, lança sua marca própria de pasta de modelagem para atender o mercado nacional com um material que segundo ela oferece mais facilidade de trabalho e melhor resultado final. “Ainda temos dificuldade de encontrar produtos que aliam possibilidades de construção e sabor”, explica.
Para Michele, formada em desenho industrial pela Fundação Armando Álvares Penteado e em artes plásticas pela Escola Pan-americana de Artes, foi um grande desafio participar do prêmio. “Concorri com os melhores profissionais, por isso foi um excelente reconhecimento ter ganho a medalha de ouro”.

 

Com a modelagem manual de um boi-bumbá, não só o talento de Michele foi premiado, mas também a precisão e capacidade de executar uma escultura cheia de detalhes complexos, averiguados em rigorosa checagem pela competição. “Inspirei-me no boi-bumbá para representar a cultura de nosso país. Como é um personagem riquíssimo de nosso folclore, pude explorar ao máximo as particularidades dele, usando técnicas diversas”, conta Michele.

 

Bolo premiado

O boi-bumbá de Michele foi planejado durante meses, mas a montagem final foi no quarto do hotel onde ela ficou hospedada, em Birmingham, o que exigiu esforço ainda maior. “Foram duas noites sem dormir para conseguir chegar a esse resultado”, destaca.

 

A premiação avaliou a estrutura do bolo dentro do conceito proposto, originalidade, harmonia geral, execução da escultura, detalhes específicos, características que tornam a peça única e os processos utilizados. “No meu caso, desenvolvi uma técnica para produzir o olho do boi-bumbá inspirada em um documentário a que estava assistindo na TV”.

 

Além disso, ela também criou um método próprio para imitar uma pedra marmorizada e lapidada que posicionou como adereço na testa do boi. O movimento e a vivacidade que conseguiu imprimir no modelo também foram determinantes para sua vitória, segundo avaliação do júri. 

 

Diário de Pernambuco

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