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VÍDEO: Fonte Nova vai ao chão

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O anel superior do Estádio Otávio Mangabeira, conhecido como Fonte Nova, em Salvador, foi implodido às 10h26 deste domingo (29). A detonação dos explosivos atrasou por demora na retirada de moradores do entorno. Foram usados 700 quilos de explosivos. Essa é a segunda fase do processo de demolição do estádio, que teve o anel inferior demolido por máquinas.

A Defesa Civil coordenou a operação de evacuação do entorno do estádio. Cerca de 1300 profissionais trabalharam na operação. No total, cerca de 2.400 moradores tiveram de deixar suas casas. A previsão é que a área do entorno deverá ser limpa e liberada até as 18h. Segundo a Coordenação de Defesa Civil de Salvador (Codesal), equipes do órgão vão ser responsáveis pela varredura pós-implosão para examinar a possível obstrução das vias.

O estádio foi palco de um acidente em 2007, que resultou na morte de sete pessoas. No acidente, parte do piso do anel superior do estádio desabou.

Segundo o engenheiro Manuel Jorge Dias, da Arcoenge Engenharia, responsável pela obra, foram colocados 1.100 pontos de detonação. No total, 138 pilares foram furados para a colocação dos explosivos. A Arcoenge foi contratada pelo Consórcio Arena Salvador 2014, que vai executar a construção da Arena Fonte Nova, novo estádio que ficará no local. A empresa já realizou 72 implosões no Brasil, entre elas a da Penitenciária do Carandiru (fases I e II) e a do galpão em frente ao Aeroporto de Congonhas.

O novo estádio a ser construído no local será uma das sedes da Copa do Mundo 2014. A área de 12 mil metros quadrados terá capacidade para 50.433 pessoas.

Com a demolição da tribuna de honra, prevista para terça-feira (31), o Consórcio Arena Salvador, vai aguardar apenas a liberação do alvará de construção emitido pela Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo (Sucom) para iniciar a construção do novo estádio, previsto para o início de setembro. A Sucom afirmou que a liberação do alvará deve sair ainda no mês de agosto.

Segundo Dias, o processo de demolição começou há dois meses, com a derrubada do anel inferior com máquinas e posterior perfuração dos pilares. Nesta etapa, apenas a tribuna de honra não será implodida, segundo o engenheiro. “Como ela está localizada numa área de risco, tanto para os moradores como para as edificações, a previsão é de que na terça-feira (31) façamos a demolição final com máquinas”, afirmou.

G1
 

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