“Acabou, agora não dá mais”. A frase foi dita por Ronaldo, chorando, no caminho do gramado para o vestiário do estádio San Siro, em Milão, no dia 13 de fevereiro de 2008. Um ano depois de grave lesão no joelho esquerdo, o atacante está perto de estrear pelo Corinthians e provar para todos que ainda dá e que nada acabou.
– Essa recuperação não foi mais fácil nem mais difícil que a outra, mas como já havia o exemplo da primeira foi bom. Da primeira vez a gente não sabia nada, tivemos de conhecer a evolução do treinamento no dia-a-dia – comentou o camisa 9, que em 2000, pelo Internazionale de Milão, sofreu grave lesão no joelho direito.
Bruno Mazziotti, fisioterapeuta de Ronaldo, acompanhou de perto o segundo drama do Fenômeno. E certamente foi um dos responsáveis por conseguir reanimar um jogador que no auge da dor viu sua carreira terminar. Ronaldo confessou recentemente que sentiu preguiça ao pensar na recuperação, mas se esforçou por amor ao futebol.
– No primeiro mês, pode ter passado pela cabeça dele se aposentar. O Ronaldo comentava que se sentisse dor ou tivesse qualquer problema na recuperação não voltaria a jogar e encerraria a carreira. Como ele mesmo diz, não adianta voltar “meia-bomba” – falou Mazziotti, atualmente fisioterapeuta do Corinthians.
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