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STJD abre processo para apurar manipulação de resultados no Paraibano

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) abriu na noite dessa quarta-feira um procedimento disciplinar para apurar o envolvimento de Amadeu Rodrigues, presidente da Federação Paraibana de Futebol (FPF), e outros dirigentes de clubes em denúncias sobre manipulação de resultados no futebol paraibano. Mais de oitenta pessoas, dentre elas, o mandatário da FPF, são investigadas pela Polícia Civil e Ministério Público pela Operação Cartola, deflagrada na última segunda-feira no estado.

 

O procedimento do STJD se dá depois do vice-presidente da FPF, Nosman Barreiro, ter protocolado uma notícia-crime delitiva junto ao tribunal e à Comissão de Ética da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) contra o presidente da FPF. Segundo a assessoria do STJD, o Procurador-geral do STJD requereu às autoridades paraibanas informações sobre a operação policial.

 

 A Procuradoria da Justiça Desportiva abriu um procedimento disciplinar para investigar a operação denominada “Cartola”. Na noite desta quarta, dia 11 de abril, o Procurador-geral do STJD do Futebol, Felipe Bevilacqua expediu ofício para o Gaeco (Grupo de Atuação Especial sobre o Crime Organizado) e à Polícia Civil da Paraíba, solicitando, em caráter de urgência, informações e que encaminhem todos os documentos que entenderem pertinentes sobre o caso no prazo de três dias para o Tribunal do Futebol – diz a nota.

 

As investigações têm por objetivo apurar crimes cometidos por uma organização composta por membros da Federação Paraibana de Futebol (FPF), Comissão Estadual de Arbitragem da Paraíba (CEAF), Tribunal de Justiça Desportiva de Futebol da Paraíba (TJDF-PB) e dirigentes de clubes de futebol profissional da Paraíba. Nessa segunda-feira, as sedes da FPF, Botafogo-PB, Treze e Campinense foram alvo de mandado de busca e apreensão.

 

Redação com globoesportes.com

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