Cansado pelo excesso de jogos e viagens, além de se preservar para a semifinal da Copa Sul-americana de quarta-feira, contra o Atlético Nacional, da Colômbia, o São Paulo mandou a campo um time quase todo reserva para encarar o Santos, tendo Rogério Ceni como única exceção. Mesmo assim, a equipe de Muricy Ramalho venceu o clássico na Arena Pantanal, em Cuiabá, por 1 a 0, graças a gol do jovem Boschilia.
Único clube que começou a rodada com a chance de tirar o título do Cruzeiro, o Tricolor viu a equipe celeste levantar a taça com antecedência, mas o triunfo no clássico garantiu a classificação para a próxima Copa Libertadores da América. Já o Peixe chega a nove jogos sem vitória e cumpre tabela nos dois jogos restantes do Campeonato Brasileiro.
Na próxima rodada, a penúltima do Brasileirão, o Santos recebe o Botafogo na Vila Belmiro, às 17 horas de domingo. No mesmo dia e horário, o Tricolor recebe o Figueirense no Morumbi. Antes disso, porém, o São Paulo decide uma vaga na final da Copa Sul-americana contra o Atlético Nacional, quarta-feira, às 22 horas, também no estádio da capital paulista.
O jogo – Desde o apito inicial do árbitro, ficou claro que o maior obstáculo das duas equipes seria o calor de 30ºC e a umidade que chegou a 62% durante o jogo na Arena Pantanal, em Cuiabá. E, também em função do forte calor, Santos e São Paulo não apresentaram um futebol digno da tradição do clássico San-São.
Nas poucas oportunidades que foram criadas, primeiro Gabriel reclamou de pênalti após receber passe dentro da área. A reclamação do santista foi de um puxão de Reinaldo, mas o juiz mandou o jogo seguir.
Sem qualquer emoção, a partida teve uma parada técnica aos 22 minutos para os jogadores se hidratarem e, após o reinício, quem teve a oportunidade de abrir o placar foi o São Paulo. Já aos 40 minutos, Aranha fez linda defesa após chute forte de Ademilson. Na pressão dentro da área, Pato não alcançou a bola para escorar cruzamento e Hudson, da marca do pênalti, furou desperdiçando grande chance de marcar.
Na segunda etapa, o Santos voltou com Geuvânio e Thiago Ribeiro nas vagas de Gabriel e Souza. Geuvânio não atuava há um mês, desde a derrota para o Fluminense, na 30ª rodada. Enquanto isso, Thiago não atuava desde a vitória por 2 a 0 sobre o Goiás, na 25ª rodada. Do outro lado, Luis Fabiano entrou no lugar de Alexandre Pato, mais uma vez muito apagado.
Diferentemente da primeira etapa, o jogo pegou fogo no segundo tempo. Geuvânio, logo aos sete minutos, ficou cara a cara com Rogério Ceni após furada de Edson Silva, porém, bateu fraco.
E o castigo veio dois minutos depois. Boschilia tabelou com Luis Fabiano, Reinaldo fez a assistência e o jovem bateu cruzado, sem chances para Aranha. A bola ainda bateu no pé da trave antes de entrar.
Em seguida, Geuvânio acertou um petardo de fora da área. A bola explodiu no travessão. Na sequência, Caju entrou na diagonal, recebeu passe de letra de Robinho, mas bateu fraco e Rogério pegou sem dificuldade. Lucas Lima também teve uma grande oportunidade de empatar, mas praticamente atrasou para o camisa 1 tricolor.
Depois de mais uma parada para os times beberem água, desta vez aos 21 do segundo tempo, a partida caiu de ritmo. Leandro Damião ainda entrou no time do Peixe e Michel Bastos e Denilson foram chamados por Muricy, mas o placar não foi mais alterado e o São Paulo saiu de campo vitorioso mesmo com um time basicamente reserva. Já o Peixe chegou ao nono jogo sem vitória.
Redação com Gazeta Press
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