Seleção de Dunga completa um ano com recordes e faz teste sem Neymar

 Exatamente neste sábado (5), a seleção brasileira completa um ano sob o comando da 2ª Era Dunga. Diante da Costa Rica, em Nova Jersey, nos Estados Unidos, a partir das 17h, o time fará o primeiro teste para iniciar as Eliminatórias da Copa.

Justamente visando o Chile e a Venezuela, dois primeiros confrontos da competição que classifica para Rússia 2018, o comandante não escalará Neymar.

O melhor jogador do time está suspenso pelo episódio de indisciplina na Copa América e ficará de "castigo" no banco de reservas assistindo a Lucas Lima, Willian, Douglas Costa e Hulk formarem o quarteto de ataque. O santista, aliás, é o que chamará mais atenção por fazer a sua estreia.

"Ele foi convocado jogando pelo Santos, então fará o que faz por lá. Vai jogar centralizado, com liberdade para cair pelos lados. Claro que tem alguma coisa diferente na seleção, mas ele vai fazer basicamente a mesma coisa de Santos", analisou o comandante na coletiva de imprensa na véspera da partida.

Em um ano, Dunga tem uma marca que significa a melhor dos técnicos nos últimos 25 anos. Com 88% de aproveitamento até agora, com 12 vitórias, uma derrota e um empate em 14 jogos. Melhor até do que foi Zagallo, na campanha pós-tetra, quando ele teve pouco mais de 80%.

Na sua primeira passagem, o comandante teve 60 jogos e um aproveitamento inferior, de 76%, mas ganhou três competições que disputou: a Copa América, a Copa das Confederações e as Eliminatórias. Desta vez, ele acumula apenas o fracasso na Copa América de 2015.

"Eu acho que primeira passagem era o meu primeiro trabalho dentro da seleção brasileira, eu tinha que ganhar, vencer, não mudou muito, tem de continuar vencendo, agora as coisas evoluem muito rápido", analisou o comandante.

"Um ano parece muito, mas é pouco em termos de jogos, em ter um leque maior de observação. Não temos oportunidade de muita observação. É por isso que eu falei que o jogador precisa chegar pronto, não tem de ter mentalidade de mostrar o que sabe em cinco ou seis jogos, porque isso é meio ano, que é complicado na seleção", finalizou.

Uol