A presidente da Federação Paraibana de Futebol (FPF), Rosilene Gomes, acusou o presidente do Nacional de Patos, o empresário José Ivan, pelo sumiço da renda do jogo entre o time sertanejo e o Internacional de Porto Alegre (RS), pela Copa do Brasil, no ano passado, no estádio José Cavalcanti, em Patos.
Por conta do embaraço que teria sido cometido por José Ivan o time do Sertão paraibano perdeu o mando de campo para a primeira partida contra o Fluminense-RJ, no próximo dia 18 de fevereiro, pela versão 2009 da competição nacional. O jogo será no estádio Almeidão, em João Pessoa, e Rosilene quer evitar que episódio semelhante se repita.
Ela afirmou que, em 2008, o Internacional venceu o Nacional no estádio José Cavalcanti, lotado, mas o clube gaúcho não levou um centavo sequer, porque José Ivan disse que não havia renda. “O Internacional ganhou e teria direito a 60% da renda, e não levou nem 1%. Não se teve dinheiro para nada, porque, simplesmente, o dinheiro desapareceu”, declarou a presidente da FPF.
Conforme Rosilene, o caso revoltou aos dirigentes do colorado, que ameaçaram levar o assunto para o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), e só não o fizeram por interferência dela junto ao próprio clube e à Federação de Futebol do Rio Grande do Sul. Na avaliação de Rosilene, se a história chegasse às barras da justiça desportiva, a equipe patoense seria automaticamente eliminada do cenário brasileiro.
Para a presidente da FPF, o Nacional ter perdido o mando de campo para o jogo com o Fluminense-RJ acabou sendo uma punição branda. “O estádio estava lotado, e cadê a renda, meu amigo? Se ele [José Ivan] fez os ingressos, se vendeu os ingressos, então cadê a renda, não é?”, desabafou Rosilene Gomes. Ela ressaltou que a diretoria da Confederação Brasileira de Futebol ficou extremamente chateada com o comportamento do presidente do Nacional de Patos.
Edvanildo Lobo
com informações do Professor União
PB AGORA