Palmeiras vive jejum de clássicos; São Paulo tem retrospecto melhor

 Palmeiras e São Paulo fazem boas campanhas dentro da atual edição do Campeonato Paulista, lideram seus respectivos grupos com bastante folga em relação ao segundo colocado, mas as duas equipes ainda não vingaram nos clássicos disputados em 2015.

O alviverde já fez dois duelos regionais, perdendo ambos. Primeiro recebeu o Corinthians no Allianz Parque e foi derrotado por 1 a 0. Depois, foi até a Vila Belmiro e levou a virada do Santos, 2 a 1. Já o São Paulo conquistou um suado empate sem gols diante dos santistas, graças a Rogério Ceni, e perdeu do Corinthians duas vezes, no Paulistão e na Libertadores.

A última vez que o Palmeiras venceu um clássico foi justamente contra o São Paulo, há mais de um ano, quando fez 2 a 0 no Pacaembu, em fevereiro de 2014, pelo campeonato estadual – é a primeira vez na história que o clube completa mais de 12 meses sem vencer um dos três maiores rivais paulistas.

Contra Corinthians e Santos, o jejum palmeirense é ainda maior. A última vitória contra os santistas foi em fevereiro de 2012, quando venceu por 2 a 1. Já diante dos corintianos, o último triunfo do Palmeiras foi em agosto de 2011, vencendo pelo mesmo placar de 2 a 1.

Já o São Paulo venceu os últimos dois clássicos que fez contra o Palmeiras, em agosto e novembro de 2014, ambos pelo Brasileirão – considerando os últimos 20 encontros, o time tricolor leva vantagem, com oito vitórias, quatro triunfos palmeirenses e outros quatro empates.

Em jogos diante dos outros dois rivais paulistas, o maior jejum são-paulino é contra o Corinthians. O último triunfo foi no Paulistão do ano passado, vencendo por 3 a 2 na partida que ficou marcada pelos dois gols contra do zagueiro Antônio Carlos. Contra o Santos, a equipe do Morumbi fez 1 a 0 no último Brasileirão, em novembro de 2014.

Nos números gerais, o duelo no Allianz Parque será o 306º entre São Paulo e Palmeiras, considerando competições oficiais. O time tricolor leva vantagem com 106 vitórias, 101 empates e 98 derrotas.

Djalma Vassão/Gazeta Press
IG