O presidente do Botafogo-PB, Nelson Lira, afirmou que não vê a necessidade de adiar o jogo contra o Treze, no dia 17 de fevereiro, no Estádio da Graça, em João Pessoa. A ideia surgiu da preocupação da presidente da Federação Paraibana de Futebol (FPF), Rosilene Gomes, com a segurança do Clássico Tradição. O objetivo é adiar o confronto na expectativa que as reformas do Almeidão estejam prontas e o estádio possa receber os clubes e a torcida.
A alternativa, inclusive, será debatida na reunião que vai acontecer no fim da tarde desta segunda-feira, na sede da entidade. Foram convidados para o encontro, além de Nelson Lira, o presidente do Treze, Eduardo Medeiros e ainda o comandante do 1º Batalhão da Polícia Militar, coronel Almeida, responsável pela segurança da área.
Mas para o presidente do Alvinegro de João Pessoa, adiar o confronto só seria perda de tempo, pois não se tem garantias de que a maior praça esportiva de João Pessoa esteja pronta.
– Vai só se adiar o problema. Como nós não temos ideia de quando o Almeidão vai ficar pronto, não tem porque ficar adiando. Todos sabem que eu sou o primeiro a defender que o Botafogo jogue no Almeidão. Mas como não temos garantias de que o estádio vai ficar pronto, acho que é desnecessário adiar – afirmou o presidente.
A maior preocupação da presidente Rosilene Gomes é a capacidade limitada do Estádio da Graça. Para a dirigente, a limitação para 3.500 torcedores é pequena para a importância do jogo, mesmo com a determinação do Ministério Público para que haja apenas uma torcida, no caso a do Botafogo.
Outro argumento utilizado é que ainda não tem como saber se apenas torcedores do Belo vão estar na praça esportiva, pois nada impede que torcedores do Treze comprem os ingressos para o jogo.
Quando perguntado se concordaria que o jogo fosse transferido para Campina Grande, como forma de melhorar as questões de segurança do jogo, Nelson Lira disse que não.
– Não aceitaria jogar em Campina Grande. O Ministério Público e a Polícia Militar permitiram que nós jogássemos na Graça. Então eles têm que garantir a nossa segurança e a dos nossos torcedores – disse Nelson.
G1