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Na reabertura do Maracanãzinho, Unifacisa perde para o Flamengo

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O Basquete Unifacisa enfrentou o Flamengo na noite desta terça-feira, 28, na reabertura do Maracanãzinho.

O time de Campina Grande fez a sua primeira parada, em uma sequência de 4 jogos fora de casa, no Rio de Janeiro entre os 8 melhores do campeonato.

Já o Flamengo, líder do campeonato, buscava ampliar sua sequência de 8 vitórias seguidas.

O basquete Unifacisa fez uma boa partida contra os cariocas, principalmente no primeiro tempo, mas deixou a vitória escapar nos detalhes, no último quarto.

Os destaques da partida foram Malcolm Miller, que anotou 20 pontos com 19 de eficiência e Gemerson que contribuiu com 15 pontos e 8 rebotes.

A Unifacisa teve um início de partida forte, com ações de ataque eficientes, o time conseguiu aproveitar as roubadas de bola e rebotes defensivos.

Com a bola nas mãos o time de Campina Grande rodou muito bem, tomando decisões assertivas na escolha dos arremessos.

O pivô da Unifacisa, João Victor, teve um grande primeiro tempo, convertendo 100% dos seus lances de quadra e ainda recuperando 5 rebotes para o time visitante.

Mas mesmo com boas atuações individuais e coletiva da equipe, o Flamengo apertou a marcação e aproveitou as oportunidades para encostar no placar.

A Unifacisa foi para o vestiário vencendo por 37 a 36.

O terceiro período foi marcado por muitas faltas e erros para os dois times, as equipes passaram alguns minutos sem pontuar.

Após forçar o estouro das faltas do Flamengo, a Unifacisa buscou a linha de lance-livre para avançar no marcador.

O jogo seguiu pegado, com defesas muito fortes e os ataques encontrando dificuldades para pontuar.

Se no primeiro tempo a Unifacisa soube escolher bem os seus arremessos, no último quarto o time deixou a liderança escapar nos detalhes.

Já o Flamengo conseguiu aproveitar as oportunidades para abrir vantagem e em lances decisivos do seu armador Balbi, fechou a partida em 83 a 77.

O próximo desafio da Unifacisa já será na próxima quinta-feira, 30, ainda no Rio de Janeiro, contra o Botafogo.

Quem assistiu ao confronto Unifacisa x Flamengo, percebeu que o armador Uruguai Pepo Vidal jogou com uma máscara de proteção.

Após sofrer uma fratura no nariz, no jogo contra o Franca no dia 04 de janeiro, pela Copa Super 8, Pepo Vidal, voltou a sofrer com dores na região durante os treinos, e após análise médica, foi recomendada uma proteção especial para não agravar a lesão.

Neste sentido, foi desenvolvida pelo Hospital de Trauma de Campina Grande em parceria com o Núcleo de Tecnologias Estratégicas em Saúde (NUTES) da UEPB, através do Ministério da Saúde e Governo do Estado da Paraíba, uma prótese especial para o jogador.

O intuito da máscara, chamada de Órtese Facial, é prevenir o agravamento da lesão na face, além de dar estabilidade para que a área do rosto se recupere de forma correta e segurança para que o atleta continue a jogar.

O material usado na confecção da órtese foi o ABS, plástico bastante utilizado na engenharia para absorção de impactos.

O procedimento foi chefiado pelo médico Alfredo Lucas, do Departamento de Bucomaxilofacial do Hospital de Trauma de Campina Grande.

Segundo ele, para a produção da proteção foram usados processos altamente tecnológicos e inovadores.

“Realizamos um escaneamento facial 3D do jogador. Em seguida essas imagens médicas foram enviadas para o NUTES e passaram por um tratamento em software CAD, específico de saúde, no qual serviu para dimensionar a órtese personalizada, com medidas fidedignas do paciente analisado. Finalizado o processo de desenvolvimento digital da órtese, partimos para a impressão 3D desse modelo, com as medidas exatas da anatomia do corpo do paciente tratado”, afirmou o médico.

A órtese foi fabricada em tempo recorde pelo NUTES – Laboratório de Tecnologias 3D, unidade 2 – Hospital de Trauma.

O Diretor do NUTES, Prof. Misael Morais, montou uma força tarefa para a realização de todo o processo, que em menos de 24h ficou pronto.

O Engenheiro e Coordenador Técnico do LT3D NUTES, Rodolfo Castelo Branco, ressaltou ainda que o intuito da tecnologia 3D não é de atuar no foco de fabricação rápida, mas sim na fabricação de peças de difícil geometrias e personalizadas para o corpo humano de cada indivíduo.

“Após o escaneamento facial conseguimos projetar a órtese através do planejamento digital anatômico, dessa forma fabricamos peças personalizadas para o corpo de cada paciente.

No caso do jogador Pepo Vidal, o planejamento facial foi fundamental para que pudéssemos identificar e determinar as zonas cegas de visibilidade ocular, para que a órtese não atrapalhasse a visão do jogador durante a partida”, completou o engenheiro e coordenador do NUTES.

Redação com assessoria

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