O México terá que marcar gols para sair do zero a zero no Brasil. Isso porque o técnico da equipe, Miguel Herrera, disse em entrevista que seus jogadores estão proibidos de fumar, ingerir álcool ou manter relações sexuais durante a Copa do Mundo.
Isso se deve ao escândalo em que a seleção mexicana se envolveu na Copa das Confederações. Alguns jogadores foram vistos em uma casa de striptease. Segundo Herrera, jogadores profissionais precisam estar preparados para aguentar um período de abstinência.
"Se um jogador não pode aguentar um mês ou 20 dias sem ter relações sexuais, então não está preparado para ser um profissional", disse Herrera ao jornal mexicano ‘Reforma’.
Os jogadores estão liberados para usar redes sociais e terão liberdade para circular em volta do hotel em horários que não afetem a concentração. A preocupação do treinador é que o grupo não perca o foco.
"Vamos jogar um Mundial, não vamos a uma festa", criticou Herrera.
Meses atrás, entretanto, o diretor de futebol da seleção mexicana, Ricardo Peláez, havia garantido o "direito" dos jogadores. O dirigente deu declaração polêmica.
"Desde que não seja entre eles, sexo faz parte da vida, desde que se faça com moderação, não haverá problema", disse.
Muitos jogadores estarão acompanhados de suas esposas e namoradas. Ainda assim, a decisão do técnico bate de frente com a decisão dos dirigentes. Segundo o mesmo periódico, Herrera está irredutível.
O México está no Grupo A da Copa do Mundo, ao lado de Brasil, Croácia e Camarões e será o segundo adversário da Seleção Brasileira. A estreia dos mexicanos é no dia 13 de junho contra o time africano.
Esporte Interativo com Yahoo
