Assim como acontecia com Diego Maradona quando ele era jogador, Lionel Messi será o homem em quem se deve ficar de olho no amistoso entre Argentina e França na quarta-feira, em Marselha.
A animação em reação ao jogo é grande, já que a partida acontecerá no estádio Velodrome, 20 anos depois que Maradona quase trocou o Napoli pelo Olympique Marseille.
O técnico da seleção francesa, Raymond Domenech, que costuma não comentar sobre os oponentes de seu time, elogiou Messi, que fez 16 gols em 19 partidas pelo Barcelona, ajudando seu time a liderar o Campeonato Espanhol.
– Ele tem algo de excepcional. Vimos o que ele é capaz de fazer no Barça, e também com a Argentina. Ele é capaz de definir um jogo. Vamos enfrentar um atleta excelente e veremos se vamos conseguir competir no maior nível – disse Domenech, que está sob pressão após a eliminação da equipe na primeira fase da Eurocopa de 2008.
O técnico francês também se diz um grande fã de Maradona.
– Eu sonhei quando o vi jogar, como todo mundo. E agora eu o enfrento como técnico – disse.
Domenech fez uma adição de última hora à sua defesa, chamando o defensor do Olympique de Lyon Jean-alain Boumsong no domingo. No entanto, se a França for bem sucedida, terá de provar que seu meio-campo e frente são melhores do que os da Argentina.
A forma de Yoann Gourcuff é um bom sinal para a seleção francesa, que também contará com Thierry Henry e Karim Benzema.
Maradona evitou grandes surpresas na convocação para seu segundo jogo como técnico, montando um time quase idêntico ao que usou contra a Escócia, em que a Argentina venceu por 1 a 0.
Juan Roman Riquelme foi deixado de fora, para que pudesse jogar com o Boca Juniors no domingo. Já o meia Juan Sebastian Veron foi descartado porque sofreu uma lesão no músculo da coxa enquanto jogava pelo Estudiantes, no sábado.
Reuters