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Mesmo punido, advogado do Campinense garante presença da torcida no jogo contra Baraúnas-RN

Mesmo com o Campinense tendo sido punido pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), através da Segunda Comissão Disciplinar, a diretoria da Raposa garante que a partida do próximo domingo (10) contra o Baraúnas-RN válida pela Série D, será disputada no estádio O Amigão.

No julgamento da última terça-feira (05), realizado no Rio de Janeiro, o STJD puniu o Campinense e o Central de Caruru com multa de R$ 20 mil, além de dois mandos de campo com portões fechados. A decisão já foi inclusive publicada, no site da CBF. As equipes foram condenadas por conta da briga entre seus torcedores, em Caruaru, no dia 27 de julho, quando se enfrentaram pela segunda rodada da Série D do Brasileiro.

Só que a diretoria da Raposa entrou em “campo” e está tentando via departamento jurídico diminuir os efeitos da punição. A Raposa que no último sábado jogou em João Pessoa por conta de uma semelhante punição de 2012, já anunciou que vai recorrer ao Pleno do STJD, na tentativa de realizar jogo contra o Baraúnas-RN, no próximo domingo (10), no Amigão com os portões abertos.

Pelo que versa o artigo 133 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), a partida deve ser realizada de portões fechados para os torcedores.

O supervisor da Raposa Dorgival Pereira, informou que a diretoria até então trabalha com a logística normal de uma partida contra o Baraúnas de portões abertos e com a presença da torcida.

O advogado do clube Fernando Lamar Pereira Simão continua no Rio de Janeiro tentando amenizar a pena. Baseando-se no Estatuto do Torcedor, Fernando Lamar, que representou o Campinense ontem em julgamento na Justiça Desportiva (STJD), garantiu nesta quarta-feira (06) que a punição imposta ao clube não terá validade imediata.

Assim, pelo entendimento do jurista, a Raposa poderá receber o Baraúnas-RN, domingo (10), no Estádio Amigão, com presença da torcida rubro-negra.
No julgamento desta terça-, a Segunda Comissão Disciplinar do STJD condenou Campinense e Central com perda de dois mandos de campo com portões fechados e multa de R$ 20 mil.

O motivo da pena foi a briga entre as torcidas das duas agremiações, em Caruaru, dia 27 de julho, antes e durante o jogo válido pela segunda rodada do Grupo A-3 da Série D, o qual acabou empatado em 1 a 1.

– Importante dizer que antes de qualquer coisa nós vamos recorrer da decisão pedindo efeito suspensivo. Depois esclarecer que a punição não se inicia neste jogo (Baraúnas, dia 10/08). Isso porque não teria os 10 dias de antecedência exigidos pelo Estatuto do Torcedor. Além do mais, a decisão só começa a valer a partir da publicação do acórdão, que é quando poderemos recorrer – explicou Fernando Lamar.

Em entrevista à TV Paraíba, no início da tarde desta quarta-feira, o presidente do Campinense, William Simões, havia confirmado que a partida ante o Baraúnas-RN terá presença da torcida raposeira.

O artigo 133 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), no entanto, diz que "proclamado o resultado do julgamento, a decisão produzirá efeitos imediatamente, independentemente de publicação ou da presença das partes ou de seus procuradores, desde que regularmente intimados para a sessão de julgamento, salvo na hipótese de decisão condenatória, cujos efeitos produzir-se-ão a partir do dia seguinte à proclamação".


Severino Lopes

PBAgora

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